Espero que você goste desse artigo Conheça as psicólogas que atendem em São Paulo presencialmente e também online por vídeochamada.
A violência sexual infantil é um tema difícil, dolorido e, na maioria das rodas de conversa, um tabu.
O assunto é desconfortável para quem fala e para quem ouve, mas, ao mesmo tempo, precisa ser abordado pelas famílias ou nos círculos de amigos que vivenciam esse problema e querem uma nova chance para seguir em frente, apesar do trauma.
Do outro lado, psicólogos especializados na questão estão preparados para ouvir, acolher e ajudar a enfrentar essa que é, sem dúvida, uma das piores experiências pelas quais um ser humano pode passar.
O Disque Direitos Humanos, serviço de utilidade pública da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, registrou 17.588 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2015.
Esse número, que choca e assusta, equivale a duas denúncias por hora. No total, foram 22.851 vítimas, das quais 70% são meninas.
Os motivos para esse tipo de violência passam por questões como a pobreza, a exclusão, a desigualdade social, de raça, gênero e etnia, mas não se restringem a elas.
Normalmente é uma experiência triste, traumática e complicada que pode ocorrer, independentemente da classe social.
Um psicólogo pode ajudar e muito
Os profissionais da área de Psicologia, que podem tratar da vítima e também de suas famílias, simultaneamente ou não, ajudam a identificar comportamentos e reações que indicam a necessidade de terapia especializada, seja na área da psicanálise, ou em outra disciplina complementar.
Os terapeutas também acompanham, por meio do tratamento psicológico contínuo e sistematizado, a evolução da criança ou do adolescente e recomendam novos caminhos, tratamentos ou medidas necessárias.
Como o psicólogo atua em consultório:
- Construindo uma relação de confiança entre o psicanalista, o paciente e sua família;
- Criando um ambiente agradável, respeitoso e de acolhimento;
- Respeitando o tempo do paciente e de sua família para falar sobre o tema;
- Tratando dos sintomas que surgirem, sob o ponto de vista da psicanálise, mas também buscando restaurar a confiança e a autoestima, debelar ou acalmar os medos, etc;
- Orientando a família sobre como lidar com o tema em casa, na escola e em outros ambientes sociais;
- Proporcionando bem-estar e segurança a todos os envolvidos, por meio de sua experiência profissional.
Violência sexual infantil: como enfrentar
Além de todas as medidas práticas referentes à saúde emocional e psíquica das pessoas envolvidas, o psicólogo pode ajudar sendo um ponto de apoio importante durante o período em que a família ou a vítima estiver em tratamento.
O fato de saber que há um espaço de confiança para tratar deste e de outros temas correlacionados ou decorrentes da violência sexual infantil gera calma e serenidade em um momento muito delicado da vida.
Nesse caso, principalmente para os membros da família mais próxima, é como se houvesse um encontro marcado consigo mesmo, em que há a oportunidade de desabafar, chorar, descarregar raiva ou tristeza.
E, ao mesmo tempo, receber orientação e amparo para seguir lidando com essa circunstância e superá-la da melhor maneira possível.
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Autor: psicologa Rosangela Silva Santos - CRP 06/155562Formação: A psicóloga Rosangela Silva Santos realiza os seus atendimentos com base na abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Possui cursos de extensão em Terapia Cognitivo Comportamental aplicada na USP e também tem especialização pelo Albert Einstein