Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Kamilla Giacomassi - Psicólogo CRP 06/84766
Atualmente, presenciamos um movimentoa de “emagrecer a todo custo”, que definiu de vez o padrão de beleza ocidental.
As Américas do Norte, Sul e Central possuem o maior índice de obesidade e transtornos alimentares do mundo.
Como tais continentes possuem uma expressiva quantidade de miscigenação e diversidade de origens, não há nenhuma razão genética que explique este aumento da vulnerabilidade a problemas de peso, imagem corporal e alimentação.
Para entender a questão é preciso olhar as mensagens que a sociedade transmite, e como nós enquanto indivíduos valorizamos a nossa própria essência.
Como o ideal de corpo perfeito surgiu?
Historicamente, o corpo feminino considerado ideal era forte e robusto, como observado em ícones como Marilyn Monroe.
No entanto, até mesmo em eras mais antigas como no século 19; quando espartilhos dolorosos e prejudiciais à saúde eram utilizados para acentuar seios, quadris e nádegas, esperava-se que as mulheres lutassem por ideal específico de beleza corporal.
No século 20, a sociedade ocidental tornou-se mais inclinada a admirar um padrão estético mais esguio e masculinizado, considerando o que antes era visto como ideal, agora é taxado como falta de cuidado com o corpo e excessos alimentares — uma tendência que cresceu exponencialmente no final do século até os dias de hoje.
Com o passar do tempo, as modelos da indústria fashion passaram de esbeltas para esqueléticas, tendência que tem sido acompanhada por um problema crescente de distúrbios alimentares e insatisfação com a imagem corporal.
Para se ter uma ideia, em 1975, as modelos de passarela pesavam cerca de 8% a menos do que a média das mulheres comuns; hoje elas pesam 23% a menos.
Em comparação com os destaques da mídia televisiva e impressa e vencedoras de concursos de Miss da década de 50, pelo menos um quarto dos ícones atuais se encaixam no critério clínico para anorexia.
Enquanto isso, o peso da mulher comum vem aumentando gradativamente.
E muito engana-se quem pensa que este é um problema universalmente feminino.
As academias lotadas pouco tem a ver com a busca de uma vida saudável – pelo contrário – a obsessão masculina por músculos e volume corporal é um problema real que vem resultando em deformação física e agressão aos órgãos por conta da má administração de anabolizantes e outras substâncias proibidas.
Hoje, a mídia é uma influência muito mais poderosa do que antes, às vezes tendo prevalência sobre amigos, familiares ou outras mulheres reais.
Considerando que as mulheres costumavam olhar para modelos que possuíam o corpo dentro de uma média realista, as mulheres agora estão comparando-se com as imagens (algumas das quais são meramente ilusões de computação gráfica) que são irrealisticamente magras.
É papel do psicólogo ajudar, por isso identificamos a raiz do problema: Quanto mais um indivíduo for exposto à mídia, mais ele acreditará que esta é um reflexo do mundo real.
Mensagens culturais
A imagem corporal também resulta de mensagens culturais. Por exemplo, na cultura polinésia, o volume de gordura era proporcional à saúde e à força da mulher.
Em um estudo de 1998 sobre as meninas de Fiji, os pesquisadores demonstraram como a introdução da televisão contribuiu para um aumento dramático em transtornos alimentares ao longo de um período de três anos.
Em uma cultura que uma vez valorizou o físico robusto e saudável, agora as meninas passaram a enxergar-se como gordas, gerando um impacto negativo no emocional e aumentando os índices de depressão por conta disto.
Após três anos, 74% das adolescentes de Fiji definiriam-se como gordas. Ainda, as que assistiam TV três ou mais noites por semana eram 30% mais susceptíveis a fazer dietas do que as meninas que assistiam menos televisão.
Em resumo, hoje em dia ser chamada de “magrela” passou de ser um insulto para ser um objetivo a se perseguir na vida.
Relacionamentos
Durante as sessões de terapia, notamos que em todos os relacionamentos, seja um namorado, esposo, amigos, colega de trabalho, irmãos ou pais, as pessoas buscam por aceitação e validação.
Quando se tornam alvo de críticas ou rejeição, o risco de desenvolver problemas de saúde mental e transtornos alimentares é ainda maior.
Comportamentos preocupantes no meio social podem variar: desde o olhar torto de alguém quando você repete uma refeição ou até a simples brincadeira de seus amigos ao perceber que você é inseguro com relação à sua autoimagem.
Na opinião dos psicólogos, não importa o quão sutil seja a opinião dos outros, seu impacto é tão perigoso quanto duradouro na vida de quem recebe tais julgamentos.
Psicólogos para Autoestima
Conheça os psicólogos que atendem casos de Autoestima no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Kamilla Giacomassi
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Autor: psicologa Kamilla Giacomassi - CRP 06/84766Formação: A psicóloga Kamilla Giacomassi é formada Universidade Presbiteriana e possui uma especialização em andamento em Psicanálise pela AEP. Atua em demanda como síndrome do pânico, TDAH (Transtorno de Déficit e Atenção e Hiperatividade), fobias, lutos, entre outras...