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Uma preocupação crescente, prevenir o suicídio é um desafio de todos
Falar sobre suicídio não é fácil. O tabu e o medo dificultam a abordagem do assunto. Psicólogos e psiquiatras alertam sobre com o crescimento de casos de morte por suicídio e a necessidade de abordar o tema em diversos ambientes, como forma de prevenir o suicídio.
Setembro é o mês de prevenção ao suicídio. A mídia e educadores estão sendo estimulados a debater o assunto, antes pouco abordado.
O jogo Baleia Azul reforçou a preocupação dos pais, devido ao fácil acesso à internet. Na série chamada 13 Reasons Why, o assunto foi retratado sob a ótica de adolescentes, de forma verdadeira e delicada.
Casos recentes de artistas que tiraram a própria vida, reafirmam a necessidade de falar sobre esse problema, cada vez mais recorrente.
Porém não existem causas claras relacionadas ao impulso de tirar a própria vida. O suicídio muitas vezes é provocado por uma dor insuportável, da qual não se tem controle, restando como única alternativa, acabar com esse sofrimento.
Mas como prevenir o suicídio? É possível evitar um ato tão extremo?
Relatamos abaixo algumas motivações e como lidar com situações de risco, quando identificadas.
1) A escuta ativa ajuda a prevenir o suicídio
Isso significa estar presente e perceber o outro. A maior parte das pessoas que cometeram suicídio passaram por momentos de isolamento, provocado pela dor e a dificuldade de lidar com situações que fugiram do controle.
Por isso, escutar com compaixão, sem julgar, sem minimizar os problemas e dúvidas que as pessoas enfrentam, é muito importante para prevenir o suicídio.
2) Conhecer e investigar problemas psicológicos
Diversos casos de suicídio estão ligados com depressão, bipolaridade, transtornos de ansiedade e transtornos pós-traumáticos.
Muitas pessoas não conseguem lidar sozinhas com essas patologias e o acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra é fundamental. Perceber e ajudar o outro a buscar apoio, é um fator crucial para prevenir o suicídio.
3) Problemas com drogas, medicamentos e abuso de álcool
Drogas, abuso de medicamentos e álcool pode ser um fator de risco e conduzir ao suicídio. A adicção é uma doença grave ligada a fatores neurológicos, que independem da vontade ou desejo do paciente.
A combinação entre essas substâncias pode ser fatal. O vício traz muitas dores e a falta de controle é um agravante.
Em casos ligados ao uso dessas substâncias, uma intervenção pode ser necessária para reduzir o risco de vida do paciente. O acompanhamento psicológico ou psiquiátrico é determinante para prevenir o suicídio.
4) Para prevenir o suicídio é preciso evitar o bullying
O bullying provoca muitas dores e ocorre em muitos ambientes. Não ser aceito no grupo social, provoca sentimentos de rejeição e autopunição difíceis de controlar.
Mudanças no comportamento e alterações brutas no humor, podem ser sinais de casos ligados ao bullying.
Converse, tente buscar informações externas e acompanhe com atenção qualquer vítima de bullying, sem julgar ou reduzir suas dores. Procure ajuda profissional caso não obtenha avanços no âmbito familiar.
>>> Leia também: Bullying
5) Relacionamentos traumáticos e abuso sexual
Violência, abusos sexuais, términos de relacionamentos podem provocar depressões muito graves. O trauma deixado por essas ocorrências costumam marcar o inconsciente, sendo guardado em camadas muito profundas da mente.
A vergonha, o medo, a impotência são comuns, e a vítima costuma se sentir culpada, acreditando que foi responsável pelo que sofreu. Indiferente da idade, esses casos requerem o acompanhamento de um psicólogo. Ele ensinará cada um a resignificar as dores, dentro de suas possibilidades.
6) Lidar com a personalidade e sentimentos de culpa pode prevenir o suicídio
Em alguns casos as tendências suicidas acompanham desde tempos remotos as pessoas. Muita vezes ligadas a personalidade, perda de entes queridos na infância ou sentimento de culpa.
Nesse guia completo você vai conhecer tudo sobre psicólogos e psicoterapia. A escolha do psicólogo certo para você envolve diversos fatores. Descubra aqui.
A morte parece ser o único meio evitar sofrimentos ou estar próximo a quem se foi. Isso pode desencadear tristezas profundas, impotência, tornando muito difícil superar a dor. Para evitar o suicídio é necessário ser sensível ao outro e acolher essas dores.
Prevenir o suicídio passa por questões muitas vezes incontroláveis e sinais muito discretos. Mas o acolhimento e a presença, continuam sendo as melhores formas de ajudar quem está enfrentando problemas.
Se você perceber que parentes e amigos apresentam estes sintomas, recomende a ajuda de um psicólogo e da terapia. A vida dela pode estar em risco.
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Autor: psicologa Rosangela Silva Santos - CRP 06/155562Formação: A psicóloga Rosangela Silva Santos realiza os seus atendimentos com base na abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Possui cursos de extensão em Terapia Cognitivo Comportamental aplicada na USP e também tem especialização pelo Albert Einstein