Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Katia Cristina Brito - Psicólogo CRP 06/112126
Qualquer pessoa que tenha filhos concorda em um aspecto: o tempo passa muito rápido e eles crescem num piscar de olhos.
O tempo faz com que os filhos passem por mudanças intensas rumo à independência até que modificam profundamente sua relação com os pais.
Num dia, são totalmente dependentes afetiva, emocional e financeiramente. No outro, querem seguir seus caminhos de forma autônoma e livre, aconselham os psicólogos.
Um dos momentos que marca esta mudança é quando um filho quer sair de casa – especialmente quando todos já saíram e último decide que também é hora de ir.
Muitos pais têm dificuldade de lidar com a situação, que pode gerar o que a psicologia chama de “síndrome do ninho vazio”. Veja mais sobre o assunto no artigo.
Como lidar com a saída de um filho de casa
É inevitável: algum dia os filhos vão querer sair de casa e, por mais apegados que sejam os pais, vai ser necessário saber lidar com isso.
No entanto, quando o assunto não é tratado da melhor maneira, alguns pais podem vir a sofrer com a “síndrome do ninho vazio”, uma condição que gera um quadro de depressão e sensação de vazio existencial decorrente da partida dos filhos.
Um dos motivos que causam este quadro é a mudança de rotina na organização familiar. De repente, toda a organização do dia a dia da família muda, a casa se torna mais silenciosa e as preocupações também são revistas.
É quase como se uma peça do quebra-cabeça estivesse faltando ou, subitamente, não se encaixasse mais.
Por mais difícil que seja, o primeiro passo para lidar com a situação é aceitar que esta é uma fase natural da vida, que faz parte do ciclo.
Também é natural que nos primeiros dias ou semanas bata uma leve tristeza, saudade e que a preocupação com o bem-estar dos filhos, que agora moram em outro lugar, seja maior.
No entanto, com o tempo, a situação se acalma, a nova rotina passa a ser incorporada e a vida segue. A síndrome do ninho vazio é assim: tem que ter hora para começar e para acabar.
Quando a tristeza da partida não passa
Quando a tristeza não passa e os dias continuam escuros depois de muito tempo depois da partida dos filhos é preciso prestar atenção aos alertas da nossa mente e procurar ajuda.
Quando a síndrome do ninho vazio permanece por muito tempo, os pais podem se ver sem objetivos, com uma tristeza persistente, excesso de preocupação com os filhos e dificuldade de se desprender.
Tudo isso gera problemas psicológicos de maior intensidade, que podem se tornar difíceis de lidar no longo prazo, como depressão profunda e ansiedade.
Como lidar com a saída dos filhos?
1 – Prepare-se para a saída
Uma das formas de evitar as grandes mudanças na rotina por causa da saída de um filho de casa é se preparar para ela e deixar que o processo aconteça de forma gradual.
Se o filho vai se mudar para outro lugar na mesma cidade, por exemplo, a mudança pode ser feita em partes. Esta transição torna o processo mais fácil para as duas partes.
Quando isto não é possível, no entanto, há a possibilidade de alterar a rotina já antes do filho sair de casa.
Quando um adolescente se prepara para mudar para outra cidade para fazer faculdade, por exemplo, os pais já podem adquirir novos hábitos e atividades extras antes da partida, tentando trazer mais independência a sua própria rotina mesmo quando o filho ainda vive em casa.
2 – Encontre formas de preencher o tempo
É normal que os pais que sofrem mais com a partida dos filhos sejam aqueles que dedicaram a vida para cuidar deles, tendo aberto mão de carreira e do trabalho para este fim.
Uma forma eficiente de lidar com este momento é procurando formas de ocupar seu novo tempo livre, seja com um emprego, com atividades de lazer ou outras que deem um novo propósito na vida.
3 – Conheça seus limites
Neste caso, é importante lembrar que a individualidade e autonomia do filho precisa ser respeitada. e que, agora que ele saiu de casa, é fundamental soltar as rédeas, evitando controlá-lo demais.
Este passo é essencial para seu desenvolvimento e crescimento nesta nova fase da vida.
4 – Procure ajuda de um psicólogo
Quando a situação foge do controle, os dias parecem não ter fim e há uma sensação de falta de propósito permanente após a partida de um filho de casa, é aconselhável que os pais busquem ajuda de um psicólogo para lidar com a situação da forma mais apropriada.
Um profissional de psicologia é capacitado para ajudar a encontrar a raiz do problema, trazendo uma resolução de forma mais rápida e evitando sofrimentos desnecessários através da psicoterapia.
Psicólogos para Orientação de Pais
Conheça os psicólogos que atendem casos de Orientação de Pais no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Priscilla Mendes
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Priscilla é graduada há quase 20 anos e é pós-graduada em Neuropsicologia pela faculdade FMU, realizou curso de extensão em Análise do Comportamento pelo Núcleo de Estudos Paradigma, é especialista em Grafologia pelo Instituto Grafológica de SP e extensões em Psicologia Analítica no IJEP
Valor R$ 230(R$ 120 a 1ª consulta)
Posso ajudar comMaternidadeAnsiedadeAvaliação NeuropsicológicaCasaisCasamentopróximo horário:
Consulte os horários -
Kamilla Giacomassi
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Kamilla Giacomassi é formada Universidade Presbiteriana e possui uma especialização em andamento em Psicanálise pela AEP. Atua em demanda como síndrome do pânico, TDAH (Transtorno de Déficit e Atenção e Hiperatividade), fobias, lutos, entre outras...
Valor R$ 230(R$ 120 a 1ª consulta)
Posso ajudar comAnsiedadeAutoconhecimentoAutoestimaCarreiraCasaispróximo horário:
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Autor: psicologa Katia Cristina Brito - CRP 06/112126Formação: A psicóloga Katia é graduada há 15 anos, é especialista na abordagem psicanalítica e conta com diversos cursos de extensão para a contribuição do desenvolvimento humano. Utiliza-se da psicologia como ciência – com enfoque psicanalítico – e mecanismo facilitador para alcançar objetivos e metas...
Minha filha de 23 anos saiu de casa há uma semana, e não consigo parar de chorar….. a mãe dela está firme, mas eu não consigo. Éramos muito apegados, e de repente ela se mudou, questão de dias! Ela sempre foi muito dependente de nós, e agora se casou. Não sei mais o que fazer, tento não ligar ou mandar mensagens demais para ela, para não atrapalhar sua nova vida, mas está muito difícil pra mim. Sinto um vazio imenso, e estou com medo que isto evolua para depressão, coisa que jamais imaginei que ia ter, pois sempre fui muito positivo. Não tenho mais interesse em coisas que antes adorava, e também não tenho comido direito. Também não tenho com quem desabafar, e guardo este vazio pra mim……Não desabafo com minha esposa, pois não quero puxar ela para baixo. Estou completamente perdido.
Olá Paulo, compreendo como se sente. Você pode estar passando pela Síndrome do Ninho Vazio, leia o artigo a seguir: https://www.psicologoeterapia.com.br/blog/como-lidar-com-a-sindrome-do-ninho-vazio/ . Se você está vivendo essa dor, chame o sua companheira para uma conversa e conte a ela como está se sentindo. Deixe-a saber que você precisa de suporte emocional e precisa de companhia durante esse período. Abraços
Oie. Meu filho tem 17 anos e saiu de casa após uns contratempos. Infelizmente ele começou muito a querer falar mais alto que eu. Mais eu sempre impondo, creio que poderia ter agindo com mais cautela. Mais na verdade eu ainda não havia enxergado que meu filho já estava um rapaz. Crio ele sozinha desde dos seus 3 anos não está sendo nada fácil. As vezes acho que vou ser sufocada com a situação, ele parece que teve um.surto. Saiu correndo de mim na rua e eu atrás dele até o momento de eu não conseguir mais ir atrás. Minha mãe conseguiu com que ele fosse pra casa dela, mais ele diz não querer voltar casa. Que não está com raiva de mim, mais essa foi uma decisão dele! Tenho uma filha especial estou com receio que isso possa ter mexido com ele depois do nascimento dela. Pois ela depende de mim para td, e por eu andar muita exaustiva tanto fisicamente e mentalmente não soube lidar com meu filho! Eu não estou suportando essa situação, choro sem parar. Sem que ele está sendo cuidado e estafora de perigo. Mais está sendo difícil demais!
Olá, compreendo como se sente. Esses comportamentos na adolescência podem ser considerados normais. Como ele se encontra no meio familiar, o ideal é respeitar o tempo e emoções dele, normalmente essa fase passa e tudo voltará a ser como antes. Se o adolescente apresentar sintomas de depressão, raiva, ansiedade dentre outros, o ideal é agendar um psicólogo com quem ele se sinta à vontade para falar como se sente. Abraços