Espero que você goste desse artigo Conheça as psicólogas que atendem em São Paulo presencialmente e também online por vídeochamada.
As doenças e distúrbios psicológicos variam muito e vão desde os mais graves até os mais simples. Fato é que todos precisam de tratamento e em sua maioria são curáveis.
Porém, em alguns casos, a psicoterapia é suficiente e, em outros, é necessário entrar com medicamentos, que vão complementar o tratamento.
Somente uma consulta com um psicólogo e médico psiquiatra pode determinar qual é o seu caso.
Não é fácil identificar quando a situação exige medicação ou não.
O que se tem visto, atualmente, é que, por causa da correria, do estresse e da grande velocidade com que as coisas acontecem, as pessoas estão tomando remédios indiscriminadamente porque procuram um alívio rápido.
O problema é que alguns sintomas desconfortáveis podem até desaparecer, mas não curam a doença central, que pode estar causando insônia, ansiedade, frustração e até mesmo depressão.
O melhor remédio é a parceria entre médico, psicólogo e paciente
Os medicamentos só podem ser ministrados por médicos. Os psicólogos não podem receitá-los. O ideal é quando se estabelece uma parceria entre o médico, psicólogo e paciente, de forma a aliar a psicoterapia à medicação, pelo menos durante algum tempo.
Normalmente, o paciente toma os remédios durante a fase mais aguda da doença (crise) e depois os mesmos podem ser diminuídos e até cessados, sendo que a terapia continua porque é um tratamento com efeitos em logo prazo.
O principal perigo de adotar certos remédios sem a devida indicação e orientação médica é que eles atuam passando uma sensação de eficácia, porque diminuem os sintomas.
Mas, quando se deixa de tomá-los, eles voltam e, frequentemente, de uma forma mais intensa e até mesmo descontrolada. Por isso, neste aspecto, todo cuidado é pouco.
Um caso clássico do consultório do psicólogo é o do paciente que chega se queixando, por exemplo, de ansiedade extrema.
Na anamnese – que é a entrevista inicial que o profissional de saúde realiza com o paciente para poder traçar as linhas do tratamento -, o psicólogo fica sabendo que o paciente não consegue dormir e há meses tem apenas de duas a três horas de sono por dia.
Ou seja, não tem como passar por uma terapia em estado de estafa causada pela falta de sono. Vem então a necessidade do medicamento para combater a insônia e ai o psicólogo recomenda à ida ao psiquiatra, que pode receitar a medicação. Começa assim a parceria já citada.
Medicação altera a constituição química do cérebro
Os medicamentos que agem no sistema nervoso central são chamados de substâncias psicotrópicas. Elas agem sobre a consciência, percepção, humor e comportamento, podendo causar consequências diretas e indiretas sobre outras capacidades cognitivas.
Com eles, se altera a constituição química do cérebro, o que pode provocar dependência física e/ou psicológica. Por isso que somente o médico pode estabelecer quando começar, quais remédios mais indicados, quando e como parar.
A situação é séria. Hoje, os antidepressivos estão entre os medicamentos mais consumidos pela população brasileira, segundo pesquisas, e a depressão é a doença mental mais comum. Vale lembrar, ainda, que há diversos estudos questionando a eficácia de alguns medicamentos antidepressivos populares.
Enquanto isso, a psicoterapia vem se apresentando, cada vez mais, como um tratamento eficiente.
A ajuda do psicólogo, por meio da terapia tem mais uma vantagem quando comparada aos medicamentos, ela não tem efeitos colaterais e não provoca dependência física.
O tratamento psicológico pode ter várias abordagens, como por exemplo, se dedicar mais aos sintomas, ou a chamada de integrativa, quando o foco é o quadro central do paciente.
É fundamental consultar um profissional da medicina para saber sobre a necessidade de medicamento.
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