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Você sabe o que é alienação parental? O termo significa manipulação de sentimentos e comportamentos dos filhos por parte de um dos genitores ou responsáveis pela criança ou adolescente, na tentativa de que eles tenham uma opinião contra a outra parte envolvida, afirmam os psicólogos.
Ou seja, um dos pais ou responsável procura influenciar o filho para que este passe a amar menos e, muitas vezes, até a odiar a outra parte, levando até mesmo ao afastamento do convívio. Situação, portanto, na qual um psicólogo pode ajudar por meio da terapia.
Como lidar com ela?
Em casos de conflito familiar, as crianças e os adolescentes acabam sendo os mais prejudicados por não saberem como avaliar o que está acontecendo e por perceberem que seu mundo está passando por grande transformação.
Infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum que, além do próprio conflito, ocorra também a influência e a manipulação emocional e psicológica por parte de um dos pais envolvidos, o que se configura em alienação parental e torna a situação ainda mais grave.
Como isso afeta o lado psicológico da criança ou do adolescente?
Um dos conflitos familiares que mais envolvem a alienação parental são os divórcios, que comumente causam traumas, principalmente nos filhos que não entendem porque seus pais não querem mais viver juntos.
Em grande parte das vezes, os filhos se sentem até mesmo culpados pela separação dos pais.
Principalmente, se vier ainda a influência de um dos cônjuges, avós ou responsável, tentando manipular a opinião e a emoção da criança ou do adolescente.
O objetivo da alienação parental é que a parte mais fraca da relação tome partido de um dos cônjuges, ficando contra o outro.
O resultado pode ser desastroso e um acompanhamento psicológico se torna necessário.
A alienação parental pode gerar uma série de distúrbios de comportamento que, erroneamente, muitas vezes são entendidos como normais em uma situação de conflito familiar.
Veja sintomas que podem significar um caso de alienação parental:
- Alterações no rendimento escolar;
- Alteração no relacionamento com os colegas;
- Mudanças de humor repentinas;
- Tristeza por longos períodos;
- Irritação constante;
- Agressividade;
- Queda na autoestima.
Tudo isso deve servir como alerta e ser analisado com cuidado para que não traga consequências graves à criança, podendo até levar à atitudes extremas, como o suicídio, por exemplo.
Como lidar com a Alienação Parental
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A criança e o adolescente devem ser conduzidos a entender o que está acontecendo e auxiliados para que tenham liberdade de formar suas próprias opiniões e pontos de vista do que está ocorrendo.
É dever dos pais ou cuidadores zelar pelo bem-estar e pela saúde física e psicológica da criança ou adolescente em um momento tão delicado.
O ideal é que eles não tomem partido, não fiquem a favor ou contra uma das partes, mas que entendam as razões do que está acontecendo e tenham a segurança de que continuarão sendo amados e protegidos por ambos – mesmo que separados -, e de que podem continuar amando igualmente pai e mãe.
A alienação parental já está prevista em lei, justamente para proteger as crianças e os adolescentes.
Porém, cabe aos pais e demais familiares, o cuidado para perceber quando este tipo de assédio moral passa a ocorrer.
Hora de buscar ajuda jurídica e psicológica
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Pais e responsáveis não podem tratar os efeitos da alienação parental como algo temporário, acreditando que com o passar do tempo tudo voltará à normalidade.
É necessário observar crianças e adolescentes em situações como essa e, ao perceber que existe o problema, buscar ajuda jurídica e psicológica. Tudo para preservar a integridade dos filhos.
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Autora: psicóloga Thaiana F. Brotto - CRP 106524/06 Formação: Thaiana Filla Brotto é psicóloga registrada no Conselho Regional de Psicologia sob o número 06/106524. Thaiana se formou em Psicologia pela PUC-PR em 2008, fez pós-graduação em Terapia Comportamental pela USP e é pós-graduanda em Neurociência pela PUC. Thaiana já escreveu mais de 400 artigos para o Blog Psicólogo e Terapia.