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O bullying é um assunto que tem tomado espaço crescente nos vários tipos de mídia e hoje já é largamente associado ao ambiente escolar, afirmam os psicólogos.
No entanto, ele está longe de acontecer apenas entre crianças e adolescentes: o bullying corporativo pode ainda ser invisível para a grande maioria das pessoas, mas existe e traz tanto sofrimento quanto qualquer outro.
A disputa cada vez mais acirrada por uma boa colocação no mercado de trabalho e a própria falta de maturidade e de preparo psicológico contribuem para o crescimento da prática, que tem assombrado o ambiente empresarial de diversas áreas.
O problema é sério e deve ser tratado como tal tanto a nível clínico quanto jurídico, já que para a Justiça do Trabalho brasileira o bullying corporativo também é conhecido como mobbing ou assédio moral.
Intimidação e constrangimento, receita dos fracos
O principal elemento do bullying corporativo é o constrangimento psicológico, com o objetivo de intimidar, isolar e agredir, mesmo que verbalmente, um indivíduo.
Ele pode assumir:
- posição vertical, quando a superioridade hierárquica é usada para constranger subalternos.
- posição horizontal, quando a conduta parte de empregados entre si por motivos de competição ou discriminação;
- combinado, quando empregador e empregados unem-se contra determinada pessoa do ambiente de trabalho;
- e ainda raros casos de ascendente, quando um empregado ou um grupo deles unem-se contra o empregador.
O alto grau de estresse e o pouco suporte psicológico de executivos perante um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo transformam o bullying corporativo em uma verdadeira bomba emocional.
Os danos são físicos e mentais: estresse, alteração do sono, depressão, problemas de ordem digestiva, fobias, problemas musculares, baixa autoestima e dores de cabeça, além da própria desistência do emprego como forma de a vítima pôr fim ao sofrimento.
Distúrbios podem ser gerados também em longo prazo
Além disso, a conduta abusiva de caráter psicológico, expondo o trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras de forma reiterada e prolongada no tempo, atentando contra a sua dignidade, personalidade ou integridade psíquica, é capaz de causar danos emocionais e comportamentais em longo prazo.
intimidação que muitas vezes leva ao isolamento dentro do ambiente de trabalho pode estender-se a outras áreas da vida, afetando seu comportamento social e suas relações interpessoais, como com companheiros, filhos, amigos, familiares etc.
A ajuda do psicólogo, portanto, é essencial para ajudar a vítima a desenvolver defesas que mantenham sua autoestima alta, uma postura assertiva diante das provocações, superar seus medos e compreender a melhor solução para os conflitos.
A psicoterapia deve colaborar também para a construção de novos relacionamentos, fazendo-a enxergar, dentro de si mesma, novas possibilidades para lidar com a situação.
Ao procurar apoio psicológico, a vítima estará dando um importante passo na preservação de sua autoestima, na manutenção de sua segurança como profissional e prevenindo doenças e transtornos emocionais que podem chegar a psicoses, fobias, depressão e ansiedade generalizada.
Psicoterapia deve ser também preventiva no ambiente empresarial
A via, no entanto, deve ser de mão dupla, uma vez que, para qualquer problema o melhor remédio é a prevenção.
Cabe às corporações, portanto, o reconhecimento formal da existência do problema criando mecanismos de preparo psicológico de superiores e subalternos, incentivando a terapia em grupo ou individual no próprio ambiente de trabalho.
Nesse guia completo você vai conhecer tudo sobre psicólogos e psicoterapia. A escolha do psicólogo certo para você envolve diversos fatores. Descubra aqui.
Vale ressaltar que um bom profissional não se faz apenas com conhecimento e expertise técnica e que cargos de chefia requerem preparo psicológico e maturidade emocional.
Da mesma forma, equipes e grupos tornam-se muito mais eficientes e produtivos quando seus participantes estão realmente integrados em uma competição saudável, visando metas e objetivos em comum.
Apenas atacando o problema de todos os lados através da psicoterapia constante e preventiva poderá o bullying corporativo torna-se uma prática obsoleta.
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Autor: psicologa Kamilla Giacomassi - CRP 06/84766Formação: A psicóloga Kamilla Giacomassi é formada há 17 anos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua com base na abordagem Terapia Comportamental, possui curso de extensão em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC e, atualmente, possui uma especialização em andamento em Psicanálise pela AEP.