Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Isabela Magalhães Santos Fernandes - Psicólogo CRP 06/175414
O trabalho em equipe acontece, como a própria expressão indica, quando várias pessoas decidem trabalhar juntas para alcançar um objetivo em comum. No mundo corporativo, esse companheirismo é essencial para garantir o sucesso de uma empresa.
Como todos os profissionais de um departamento possuem habilidades e perspectivas únicas, cada um pode contribuir de uma forma diferente para enriquecer os trabalhos desempenhados.
Enquanto o trabalho conjunto acontece naturalmente em algumas organizações, em outras a competividade e a falta de empatia são mais evidentes. Essa diferença existe em razão da cultura organizacional.
Ainda existem gestores que não enxergam a importância de cultivar um ambiente profissional harmônico. Eles mantêm o foco somente na produtividade e na subsequente rentabilidade de cada profissional. Como reflexo dessa mentalidade, a ideia de trabalhar em conjunto, seja com o próprio departamento ou outros, não é bem aceita pelos colaboradores.
Um dos muitos objetivos da psicologia organizacional é melhorar as condições de trabalho para que tanto os colaboradores quanto os gestores convivam em harmonia. Desta forma, o trabalho em equipe acontece com naturalidade dentro das empresas.
Por que o trabalho em equipe é importante?
As diferentes equipes presentes em uma organização devem ser vistas como aliadas, não oponentes. Afinal, todas estão trabalhando para um único objetivo: o sucesso da empresa, seja lá quais forem os seus objetivos de longo prazo.
Quando as equipes se comunicam bem, reconhecem o valor de cada integrante e sabem resolver atritos com inteligência emocional, elas rendem mais. O bem-estar dos colaboradores também aumenta, colaborando para a sua permanência na empresa.
Se os profissionais souberem juntar as suas forças, certamente o trabalho na empresa será feito com maior qualidade. Mas, às vezes, personalidades distintas se chocam de modo inesperado. Assim, conflitos, posturas diferentes e competição minam a produtividade do ambiente profissional.
Os gestores são responsáveis por incentivar o trabalho em equipe, tendo em mente que cada integrante possui suas próprias competências. Em casos de desavenças constantes ou de falta de sinergia entre as equipes, mudanças devem ser feitas para estabelecer uma cultura organizacional colaborativa.
Por que profissionais não trabalham juntos?
Desde crianças, as pessoas são ensinadas a competir em brincadeiras, atividades escolares e esportes. Depois, na adolescência, são incentivadas a estudarem o máximo possível para passar em um vestibular. Para isso, precisam ficar entre os melhores candidatos.
Na vida adulta, os estímulos às competições continuam – e aumentam! Profissionais aprendem que precisam ser inovadores para serem notados por empregadores e conseguirem promoções. Logo, se dedicam a desenvolver novas competências e aprimorar habilidades adquiridas previamente. A mentalidade de “eu preciso ser o melhor” é muito presente em nossa sociedade.
Alguns profissionais não conseguem separar a necessidade de autoaprimoramento da necessidade de trabalhar em conjunto para o bem da organização e da sua carreira profissional. Eles querem ser os melhores em tudo, chegando até a sabotar colegas de trabalho.
As empresas também têm a sua parcela de culpa na falta de cooperação entre os profissionais. Quando a liderança é despreparada, ela não consegue motivar as equipes, reconhecer e potencializar forças e juntar colaboradores com perfis semelhantes.
Como promover o trabalho em equipe?
Muitas estratégias podem ser seguidas para desenvolver o trabalho em equipe nas empresas. Entretanto, separamos sete dicas com base no que consideramos essencial para promover a harmonia e o espírito de cooperação no ambiente profissional.
Antes disso, contudo, é preciso compreender que cada profissional possui a sua personalidade, qualidades, opiniões e crenças. Eles não devem ser forçados a modificarem o seu comportamento por completo, mas, sim, orientados a adquirir hábitos que facilitam o trabalho em conjunto.
Os gestores devem agir, sobretudo, para criar um ambiente de trabalho onde todas as personalidades se sintam confortáveis.
1. Invista em diálogo
O diálogo é indispensável para a boa convivência. A comunicação entre as equipes deve ser clara, coerente e sincera. Muitos dos problemas que acontecem nas organizações podem ser evitados com o investimento em comunicação.
Os profissionais devem conceder instruções inteligíveis para os demais, bem como apontar falhas e fraquezas dos colegas de trabalho com delicadeza. A intenção é fazer a pessoa crescer a partir do reconhecimento de seus erros, não desmotivá-la.
Gestores devem incentivar o diálogo respeitoso entre os colaboradores, além de adotar a comunicação não-violenta em suas próprias conversas. As pessoas aprendem mais rápido quando possuem um exemplo positivo para se espelhar.
2. Esteja presente
Os gestores devem acompanhar o trabalho executado pelas equipes. Só assim terão conhecimento de como cada integrante atua e como poderão aprimorar as relações sociais dentro da empresa.
Por exemplo, se há um atrito de personalidades em uma equipe, gestores podem avaliar a situação e encontrar uma forma dos colaboradores envolvidos se entenderem. Se for necessário, também podem modificar as funções executadas por cada profissional para identificar em qual posição eles ficam mais confortáveis.
As pessoas precisam saber que podem contar com o apoio de seus superiores, além dos colegas de trabalho, para solucionar problemas. Caso contrário, podem acreditar que não são importantes para a organização.
3. Incentive o respeito mútuo
O respeito é outro ponto crucial do trabalho em equipe. Todos os profissionais, independente da hierarquia e departamento, devem se respeitar. Esta não é somente uma questão de como garantir a produtividade, mas, sim, de como conservar a saúde mental dos trabalhadores.
Quando não há respeito entre um ou mais integrantes de uma equipe, o convívio se torna desgastante. Nenhum deles sente a necessidade de tratar o outro bem, provocando impasses desnecessários e superficiais.
O esgotamento ocupacional não acontece somente por conta de uma carga absurda de trabalho ou da falta de lazer na vida diária. Os relacionamentos interpessoais também têm capacidade de minar a saúde mental dos colaboradores.
4. Seja inovador
Workshops, dinâmicas, cursos de curta duração e confraternizações são maneiras de incentivar o convívio social fora do ambiente profissional ou em um clima mais descontraído.
Essas ocasiões permitem que os colaboradores se aproximem e conheçam a face de “ser humano” dos colegas de trabalho. Eles podem até descobrir que possuem interesses em comum e marcar compromissos depois do expediente.
Além disso, laços fortes entre integrantes de uma mesma equipe despertam também a empatia dos colaboradores. Quando um profissional sabe que os seus esforços impactam o desempenho de outras pessoas, ele tem uma motivação extra para se esforçar e conviver bem com os colegas.
Portanto, não fique preso somente a um método e seja inovador com as suas estratégias para promover o trabalho em equipe. Os efeitos positivos podem surgir vagarosamente, mas com certeza virão.
5. Aprenda a resolver conflitos
É normal que conflitos ocorram de vez em quando. Se nós nos estranhamos com familiares e amigos de longa data, imagine colegas de trabalho, cujo tempo de convivência tende a ser menor!
O ideal não é fazer de tudo para impedir que impasses aconteçam, mas saber como resolvê-los antes que abalem a confiança mútua da equipe.
Os gestores, então, devem saber mediar situações desagradáveis e compreender os múltiplos lados de um único problema antes de tomar uma decisão. Neste caso, ter uma postura imparcial é imprescindível para não acabar gerando mais atritos.
6. Divida as tarefas conforme a capacidade de cada um
O trabalho em equipe permite que cada profissional tenha uma oportunidade de demonstrar o seu potencial, além de facilitar a execução de tarefas devido à junção de competências. Ele também coloca os limites de cada integrante em evidência.
Com esse conhecimento, os gestores podem dividir as tarefas de uma maneira mais justa e confortável para cada integrante. Desta forma, eles reduzem as probabilidades de acontecer esgotamento psicológico ou Burnout.
A divisão de tarefas também possibilita que os colaboradores façam atividades que tenham interesse e conhecimento técnico. Assim, não se sentem desvalorizados ou entediados.
7. Reconheça o esforço de todos os integrantes
Todo mundo gosta quando os seus esforços são reconhecidos. É através de elogios e palavras motivadoras que os profissionais se sentem acolhidos e dispostos a gerar resultados melhores para a empresa.
Sendo assim, os gestores devem reconhecer o desempenho de cada integrante da equipe, valorizando as suas habilidades, ideias e contribuições.
As comemorações não devem ser forçadas ou se transformarem em bajulação. Um singelo agradecimento ou um elogio, como “bom trabalho”, ao fim de um projeto ou da realização de uma tarefa é o suficiente.
Tome cuidado para não demonstrar favoritismo, pois essa atitude aumenta a competição. Mesmo que um ou mais integrantes não tenham tido uma performance significativa, não esqueça de inclui-los como parte da equipe.
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