Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Kamilla Giacomassi - Psicólogo CRP 06/84766
O transtorno de ansiedade de separação é uma condição que vai muito além de um simples desconforto passageiro causado pelo medo de estar longe de pessoas queridas ou de lugares familiares (geralmente, o lar).
É muito comum que esta condição afete as crianças, mas também pode acometer os adultos, provocando uma angústia intensa e, em muitos casos, prejudicando o dia a dia em razão da sensação de sofrimento.
Neste artigo, abordaremos as principais características do transtorno de ansiedade de separação. Continue a leitura e entenda mais!
O que é o transtorno de ansiedade de separação?
O transtorno de ansiedade de separação é uma condição psicológica caracterizada pelo medo excessivo diante da possibilidade de se separar de pessoas muito próximas.
Apesar de ser muito frequente em crianças, essa condição também pode afetar adultos, desencadeando sintomas como preocupações constantes e pânico.
Quais são as causas dessa condição?
As causas do transtorno de ansiedade de separação podem variar de pessoa para pessoa, mas acredita-se que geralmente estão associadas a fatores genéticos, psicológicos e ambientais.
Nesse sentido, um histórico familiar de ansiedade – famílias muito ansiosas ou excessivamente preocupadas ou ainda que possuem outras condições mentais – pode aumentar o risco de desenvolvimento do transtorno.
As experiências traumáticas como a perda de um ente querido, mudanças bruscas no ambiente familiar – como divórcios – ou eventos estressantes – como mudar de casa ou escola – também podem contribuir para o desencadeamento de tal condição.
Além disso, o apego excessivo e a superproteção dos pais ou cuidadores igualmente são fatores que podem contribuir para o surgimento dessa ansiedade excessiva.
Vale dizer que a identificação precoce das causas é fundamental para o tratamento adequado.
Quais são os principais sintomas do transtorno de ansiedade de separação?
O transtorno de ansiedade de separação se manifesta por meio de diversos sintomas, que podem variar em intensidade e frequência de uma pessoa para outra. Contudo, uma característica marcante é o sofrimento intenso ligado ao afastamento da figura de apego.
Isso acontece porque a criança ou o adulto acredita que o distanciamento será permanente.
Para melhor detalhar a condição, a seguir listamos alguns dos seus principais sintomas:
- Angústia excessiva: A pessoa pode experimentar um nível elevado de angústia ao se afastar de figuras de apego, como pais ou cuidadores. Essa ansiedade pode se intensificar antes e durante a separação.
- Preocupações persistentes: Pensamentos constantes sobre a possibilidade de que algo ruim aconteça com a pessoa de apego, como acidentes ou doenças, são bem comuns.
- Crises de choro ou raiva: Crianças e adultos podem reagir de forma emocionalmente intensa à separação, manifestando choro, raiva ou até mesmo as famosas birras.
- Sintomas físicos: O transtorno pode provocar sintomas físicos, como dores de cabeça, náuseas, tontura e dores abdominais, especialmente quando a pessoa antecipa a separação.
- Relutância: Indivíduos afetados tendem a evitar situações que possam levar à separação, como ir à escola ou viajar.
- Dificuldade para dormir: Medos, pesadelos e ansiedade podem causar insônia ou dificuldades em adormecer, especialmente se a pessoa não estiver perto de seus entes queridos.
Como é realizado o diagnóstico desse transtorno?
O diagnóstico do transtorno de ansiedade de separação é caracterizado por um processo que envolve a avaliação detalhada dos sintomas e comportamentos anteriores do paciente.
Profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, buscarão entender o histórico de sintomas, sua duração e intensidade.
Além das entrevistas, testes psicológicos podem ser empregados para avaliar a gravidade da condição e seus prejuízos na vida diária da pessoa. A observação do comportamento do paciente em diferentes contextos também pode ajudar a confirmar o diagnóstico.
Convém mencionar que diagnosticar corretamente essa condição é fundamental para iniciar um tratamento eficaz e contribuir para a melhoria do desenvolvimento e da qualidade de vida do paciente acometido.
Quais são os tratamentos existentes para o transtorno de ansiedade de separação?
O tratamento do transtorno de ansiedade de separação é essencial para melhorar a qualidade de vida do paciente e busca preparar a criança ou o adulto para realizar suas atividades comuns do dia a dia.
Em tais situações, o acompanhamento psicológico é um elemento essencial, sendo a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) uma das mais comuns, pois foca nas técnicas mais eficazes para que o paciente conviva com os episódios da melhor forma possível.
Há alguns casos em que a prescrição de medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos pode ser necessária para controlar sintomas intensos, sempre sob supervisão médica.
É fundamental que o tratamento seja personalizado, levando em conta as necessidades individuais de cada paciente para garantir a eficácia da recuperação. Ademais, é igualmente preciso um apoio mútuo entre profissionais, familiares e amigos.
Como a terapia ajuda a lidar com essa condição?
Não há dúvidas, a psicoterapia é essencial para o tratamento do transtorno de ansiedade de separação, pois ela oferece suporte emocional e ferramentas efetivas para enfrentar a condição.
Nesse sentido, saiba que é por meio da terapia que os pacientes conhecerão a direção mais adequada para identificar os gatilhos que dão origem aos sintomas físicos da ansiedade extrema, o que ajudará a compreendê-los e melhor conduzi-los.
Dessa forma, a terapia ensina habilidades de enfrentamento, como as técnicas de relaxamento, que são úteis no controle da ansiedade.
Concluindo, o transtorno de ansiedade de separação pode influenciar significativamente a vida de crianças e adultos, o que torna essencial reconhecer seus sintomas e buscar um diagnóstico adequado para um tratamento eficaz.
Terapias como a Cognitivo-Comportamental oferecem mecanismos essenciais para enfrentar os medos e desenvolver habilidades de enfrentamento.
Portanto, a conscientização e a busca por ajuda são fundamentais para quem enfrenta essa condição, permitindo uma vida mais saudável e confiante.
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Autor: psicologa Kamilla Giacomassi - CRP 06/84766Formação: A psicóloga Kamilla Giacomassi é formada Universidade Presbiteriana e possui uma especialização em andamento em Psicanálise pela AEP. Atua em demanda como síndrome do pânico, TDAH (Transtorno de Déficit e Atenção e Hiperatividade), fobias, lutos, entre outras...