Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Amanda Mendes Martins da Costa - Psicólogo CRP 06/155761
A Terapia Cognitivo-Comportamental, também conhecida como TCC, tem sido procurada em clínicas de psicologia cada vez com mais frequência.
Isso porque se trata de uma abordagem mais diretiva, com um tratamento de menor duração e focada no problema exato que o paciente leva ao terapeuta.
O objetivo da Terapia Cognitivo-Comportamental é nos mostrar que o que tem influência sobre nós não são diretamente os acontecimentos e situações diárias, mas sim a forma que interpretamos cada uma dessas situações.
Quer saber mais sobre essa abordagem da psicologia e descobrir quando ela é recomendada? Continue a leitura deste artigo!
Como funciona?
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma linha de terapia breve (quando comparada a outras abordagens terapêuticas), focada no problema atual do indivíduo e que possui como finalidade a alteração de padrões de pensamento.
Neste processo terapêutico, o psicólogo encoraja seus pacientes a entenderem seus problemas e a identificarem novas formas de enfrentamento.
Assim, essa abordagem possui como princípio básico a suposição de que não são as situações que determinam nossas emoções e os comportamentos, mas sim as interpretações que temos a respeito delas.
Convém mencionar que essas interpretações são formuladas por meio de crenças e convicções disfuncionais que, ao longo do tempo, tornaram-se rígidas.
Desta forma, por meio da intervenção clínica, a TCC busca uma reestruturação nos padrões de pensamentos a fim de reformular sistemas de esquemas e crenças do paciente.
O que são crenças para a Terapia Cognitivo-Comportamental?
Sempre que uma pessoa experimenta um estado de humor, existe um pensamento relacionado a ele. Por isso, é importante identificar quais são os pensamentos que estão relacionados com suas crenças.
Estas crenças, por sua vez, levam aos diferentes estados de humor. Por exemplo, terminar um relacionamento para uns pode significar fracasso e, para outros, oportunidade de crescimento pessoal.
Desta forma, a Terapia Cognitivo-Comportamental busca olhar a situação de diversos pontos de vista, a fim de levar o paciente a novas conclusões.
A partir disso, é possível elaborar pensamentos alternados que surgem de uma visão aumentada de si mesmo e da situação, readaptando emoções, sentimentos e comportamentos antes desajustados.
Como funciona a Terapia Cognitivo-Comportamental?
Primeiramente, assim que chegar à consulta, o paciente explicará ao terapeuta quais são as suas demandas e o que o levou a buscar o auxílio psicológico.
Em seguida, por meio de testes comportamentais, o psicólogo identificará qual a frequência de pensamentos negativos de seu paciente e qual a emoção que mais se manifesta diante destes pensamentos, tais como: raiva, tristeza, ansiedade, medo, etc.
Com esta informação, o terapeuta trabalhará estratégias e técnicas para que o próprio paciente consiga identificar seus pensamentos negativos (como eles surgiram, quais gatilhos deram origem a eles e quais foram as emoções sentidas) e desafiá-los automaticamente quando a situação desagradável surgir.
Ou seja, o maior foco da TCC é mostrar ao paciente que é possível mudar completamente uma situação apenas com a forma que ele pensa, isto é, como ele vê o mundo.
Em contrapartida, apesar de parecer simples quando lemos a respeito, desafiar os próprios pensamentos não é tarefa das mais fáceis.
Por isso mesmo, a ajuda de um profissional especializado é sempre muito importante, até para que a tarefa de se desafiar se torne uma rotina e não apenas algo momentâneo.
Convém mencionar que as técnicas utilizadas pelo psicólogo se subdividem em cognitivas e comportamentais (como o próprio nome da abordagem sugere):
- Técnicas cognitivas: são destinadas a alterar um conjunto de crenças, convicções e pensamentos automáticos.
- Técnicas comportamentais: são destinadas a alterar comportamentos por meio de estratégias de relaxamento e simulações.
Terapia Analítico-Comportamental é a mesma coisa que a Terapia Cognitivo-Comportamental?
Não. Enquanto a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foca na mudança de crenças e pensamentos, a Terapia Analítico-Comportamental (TAC) investiga e analisa o comportamento do paciente a partir dos diferentes contextos em que ele está inserido.
Ou seja, a TCC foca na reestruturação cognitiva (isto é, os pensamentos automáticos e negativos) para se alcançar a mudança de comportamento. Já a TAC analisa apenas as ações manifestadas, entendendo que é necessário mudar o ambiente para se atingir a alteração comportamental.
Quando é indicada a Terapia Cognitivo-Comportamental?
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é indicada quando uma pessoa sofre com pensamentos negativos automáticos e esses, por sua vez, desencadeiam questões físicas e emocionais que interferem de forma significativa em sua rotina.
O papel do psicólogo será auxiliar o paciente a reencontrar o seu equilíbrio emocional e, em alguns casos, comportamental, e, assim, viver de forma mais saudável e feliz.
Considerando que é comum que esse sintoma esteja presente em diversas condições mentais, a TCC se torna indicada para quem sofre de:
- Ansiedade;
- Depressão;
- Estresse;
- Conflitos familiares;
- Fobias;
- Luto;
- Baixa autoestima;
- Problemas conjugais;
- Transtornos diversos (como TDAH, TOC, bipolaridade, etc);
- Entre outros.
No entanto, é importante destacar que, em geral, buscar a ajuda de um psicólogo ou o serviço de uma clínica de psicologia é sempre bem-vindo, mesmo que não tenha nada incomodando você no momento.
Afinal, o psicólogo, por meio da psicoterapia, irá ajudar o paciente na busca do autoconhecimento e equilíbrio emocional, que, atualmente, em meio ao estresse e ansiedade do dia a dia, tem se tornado algo cada vez mais frequente.
Caso você queira fazer a Terapia Cognitivo-Comportamental, mas tem dúvidas se essa é a abordagem mais indicada para suas necessidades, converse com o psicólogo antes de agendar a primeira consulta para tirar todas as suas dúvidas.
O papel do psicólogo no processo terapêutico
O psicólogo, principalmente nos primeiros encontros, terá o papel de escutar as queixas contadas pelo paciente, mas não uma escuta simples, como muitos acreditam.
Enquanto o psicólogo ouve a queixa do paciente, seus sentimentos e expectativas, ele já está utilizando técnicas e estratégias para que o paciente fale com profundidade sobre a maneira que se sente, e a principal ferramenta é saber fazer as perguntas corretas.
É papel do psicólogo ajudar o paciente com uma escuta ativa e completamente livre de julgamentos, questionando apenas pontos específicos que podem não ter ficado totalmente claros.
O objetivo da terapia é o de possibilitar autoconhecimento e autonomia para o paciente, ensinando-o, na relação terapeuta-paciente, a se observar e a compreender as relações que acontecem à sua volta.
Assim, será possível que o próprio paciente identifique no decorrer de sua vivência, os momentos em que utilizará as ferramentas emocionais que descobriu em si mesmo ao longo do processo terapêutico, assim como, os comportamentos que lhe possibilitam consequências agradáveis, para então, decidir se vai modificá-los ou mantê-los.
Quando a TCC não é indicada?
São poucos os casos em que a Terapia Cognitivo-Comportamental não é indicada, como:
- Transtorno de personalidade antissocial severa;
- Demência avançada;
- Outras condições mentais que impedem a relação do paciente com o psicólogo.
Convém mencionar que essas condições mencionadas limitam a TCC e qualquer outra forma de psicoterapia. Portanto, não é uma particularidade desse tipo de abordagem terapêutica.
Por fim, saiba que, para as demais situações, inclusive quando não há uma questão emocional ou psicológica definida – mas o indivíduo deseja trabalhar o seu autoconhecimento, a Terapia Cognitivo-Comportamental se apresenta como uma excelente e eficiente ferramenta.
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Autor: psicologa Amanda Mendes Martins da Costa - CRP 06/155761Formação: A psicóloga Amanda Mendes atua em seus atendimentos com base na TCC - Terapia Cognitivo Comportamental e na Psicanálise, com flexibilidade na utilização de métodos cognitivos comportamentais, atendendo adultos e terapia de casal em questões de ansiedade, relacionamentos, questões profissionais...
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