Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Amanda Mendes Martins da Costa - Psicólogo CRP 06/155761
Como você usa as suas redes sociais? Aproveita o intervalo do almoço para checar as novas postagens ou precisa atualizar a timeline várias vezes durante o dia? Ao sair com os amigos, consegue se desconectar da internet e aproveitar o momento ou não deixa o smartphone de lado nem por um minuto?
Se você ainda não se fez estas perguntas, agora é um bom momento.
Algumas vezes o uso de sites como Facebook e Twitter é tão intenso que começa a atrapalhar o dia a dia da pessoa, comprometendo a produtividade no trabalho e o convívio social, por exemplo. Nesse caso, são grandes as possibilidades de a pessoa estar viciada no uso de mídias sociais.
Imagine esta situação: uma mesa de restaurante onde alguns amigos estão sentados, mas apensas alguns deles conversam entre si.
Os outros estão focando a atenção nos celulares. Tão comum que você provavelmente já presenciou várias vezes cenas como esta.
Agora imagine uma segunda situação: um sofá grande e espaçoso onde um casal, após um longo e cansativo dia de trabalho, sentam para descansar e se distrair.
Mas, ao invés de compartilharem do filme que está passando na TV, conversarem sobre seu dia ou mesmo trocarem carinhos, cada um cuida e alimenta suas redes sociais com o celular ou computador nas mãos.
Acha estranho? Mas é mais comum do que parece, e problemas como esse estão cada vez mais enfraquecendo relacionamentos.
Como as redes sociais comprometem relacionamentos
Você pode achar um exagero, mas o que realmente acontece é que o vício, ou em alguns casos a dependência em estar conectado nas redes sociais, pode afetar e muito relacionamentos amorosos. Os motivos são bem comuns: ciúmes, insegurança, insatisfação, afastamento, entre outros.
Enquanto o casal passa o tempo desfrutando da vida virtual, o relacionamento da vida real deixa de ser alimentado. Durante refeições, momentos de lazer, antes de dormir e em tantas outras situações do dia a dia, praticamente já não existe diálogo.
Desta forma, a distância entre os dois aumenta cada vez mais, podendo levar a um ponto que pode se tornar irreversível.
Este é um assunto sério, cada vez mais comentado por psicólogos e profissionais que cuidam da saúde mental.
Assim como o vício em drogas e em bebidas alcoólicas, a necessidade de estar conectado nas mídias sociais durante a maior parte do dia também pode causar danos emocionais e requer tratamento.
Este é um vício que reflete inclusive na saúde física: tremedeira, taquicardia, danos na postura e distúrbios alimentares podem ser algumas das consequências.
Mas como saber se você, ou um amigo, estão viciados? Alguns dos sinais aparentes deste vício podem incluir:
- Falta
de interesse em atividades fora da vida online; - Uso
prolongado de computadores e smartphones; - Sensação
de angústia sempre que a pessoa precisa ficar desconectada; - Impressão
de que determinada experiência não está completa até que seja postada na rede;
Além disso, é comum que pessoas viciadas deixem de fazer tarefas para passar mais tempo nas mídias e apresentem sintomas de abstinência quando afastadas da rede.
Como não deixar que as redes sociais atrapalhem seu relacionamento e convívios sociais
É preciso que haja um consenso entre o casal de que o vício na internet está afetando, não só a relação entre os dois, mas também a vida social. Depois disso, algumas estratégias podem auxiliar na reaproximação e fortalecer o relacionamento:
1. Entrem em acordo para não usarem as redes durante as refeições
Estabeleça o horário da refeição como um momento dedicado exclusivamente à alimentação. Além de auxiliar na mastigação e até mesmo na digestão, estimula a conversa entre o casal.
2. Determine horários para os dois
Com a correria do dia-a-dia, é essencial que o casal estipule momentos semanais para namorar, conversar, fazer algum programa divertido como ir ao cinema ou sair para jantar. E é claro que durante estes momentos, o uso do celular está terminantemente proibido.
3. Estabeleça limites para o uso da internet
Pode parecer coisa para crianças, mas pode funcionar muito bem para pessoas viciadas na internet.
Determinem juntos o melhor horário para navegar, como por exemplo, 30 minutos após o jantar. E se policiem para que ninguém saia roubando e passe mais tempo do que o devido nas redes sociais.
4. Separe um tempo para a cultura
Desapegar da internet abre espaço para outras oportunidades na rotina, como idas ao cinema, ao teatro e a leitura de bons livros. Quanto mais entretida a pessoa se sentir e quanto mais qualidade tiver a atividade à qual ela está se dedicando, menos falta da internet ela sentirá.
5. Seja sincero com você mesmo
Algumas pessoas perdem o discernimento entre vida real e rede social, o que acaba alimentando perfis que nem sempre retratam o que é verdade.
Quando você consegue aceitar sua rotina e relacionamento como realmente são, consegue perceber que ninguém tem uma vida perfeita e que você não é obrigado a compartilhar tudo o que vive.
Tente não se enganar e compartilhar os momentos com as pessoas que estão ao seu redor, sejam eles muito felizes ou mesmo, muito tristes.
É preciso ter em mente que tudo na vida precisa de equilíbrio. A internet e as redes sociais surgiram para facilitar nossas vidas, mas quando nos tornamos dependentes destas ferramentas, podemos acabar afastando pessoas e até mesmo, nos isolando socialmente. Pense nisso!
O apoio de um psicólogo na busca pelo equilíbrio
Vale destacar que, ao contrário de outros vícios, nesse caso, o paciente não precisa ser completamente afastado das mídias sociais.
A internet e as redes de relacionamento apresentam um lado muito positivo: aproximam amigos e familiares que moram em regiões afastadas, mantêm as pessoas informadas sobre o que está acontecendo no mundo e facilitam a comunicação.
O paciente viciado em redes sociais não deve se privar destes benefícios, mas precisa encontrar um equilíbrio entre a vida online e off-line.
O segredo é aprender a usar a internet moderadamente, redescobrir o prazer de estar fisicamente com amigos e começar a aproveitar os momentos desconectados.
Para encontrar o equilíbrio, sessões com um bom psicólogo costumam apresentar ótimos resultados. Na conversa com o profissional, o paciente tem a oportunidade de entender o porquê do seu vício.
Existem inúmeras possibilidades: vontade de fugir da vida real, dificuldade em estabelecer relacionamentos fora da internet ou a constante busca por um ideal de perfeição que só possível em postagens de redes sociais são alguns exemplos.
Depois de descoberto o motivo é muito mais fácil tratar o problema. O psicólogo também tem papel fundamental nesta etapa do processo. É importante aprender a se desconectar para garantir uma vida emocionalmente saudável, recheada de momentos felizes – mesmo que nem todos sejam postados no Instagram ou no Facebook
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Autor: psicologa Amanda Mendes Martins da Costa - CRP 06/155761Formação: A psicóloga Amanda Mendes é formada há 5 anos e atua em seus atendimentos com base na Psicanálise atendendo adolescentes e adultos em questões de ansiedade, questões profissionais, depressão, estresse, autoestima e desenvolvimento pessoal...
Um desafio para toda uma geração.
Olá Julio, de fato é sim um grande desafio. Obrigada pelo seu comentário, abraços!