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A esquizofrenia é uma doença crônica, ou seja, não tem cura e é progressiva. Envolve situações reais com situações imaginárias, gerando confusão na forma de pensar e agir do individuo portador da esquizofrenia.
Geralmente o gatilho para a descoberta da doença, que é sempre diagnosticada por um médico psiquiatra, começa pela chamada “crise de psicose”.
Essas crises podem ser manifestadas através de ações inesperadas, pois o esquizofrênico não entende bem o que está sentindo por isso ele não fala e quando acontece a crise é por meio de ações violentas ou mesmo crises de choro, resultado dos sintomas diversos como delírios ou alucinações.
As pessoas entendem que o esquizofrênico sofre devido aos frutos de sua imaginação ou crenças dele, mas de diferente modo pensa o próprio esquizofrênico, na cabeça dele tudo o que ele ouve ou vê é muito real.
A teoria que a esquizofrenia é uma doença cerebral há algum tempo atrás não podia ser provada, mas com o avanço da medicina, conseguiu-se provar que ao ter alucinações partes do cérebro são acionadas, sendo assim os surtos de perseguição ou ouvir vozes não é apenas fruto da imaginação e sim alguma alteração genética.
O psicólogo e o tratamento
É muito provável que o paciente com esquizofrenia tenha que fazer tratamento durante toda a vida, mas isso vai depender da avaliação do médico do paciente.
Contudo, tem-se observado que através do tratamento constante o paciente pode ter uma vida de boa qualidade. O papel do psicólogo no tratamento da esquizofrenia é indispensável.
O psicólogo entra com a função de agregar valores sociais ao portador da esquizofrenia, porque devido ao medo e preconceito que surge na sociedade com relação ao portador ele fica inibido a estar em ambientes sociais.
A terapia ajuda também a ser independente e como lidar com o outro, normalmente é feita em grupos de pessoas que também tenham esquizofrenia para que aprendam interagir entre si e se preparem para agir com pessoas na sociedade e aprender a lidar com as situações da vida.
Outra parte do tratamento psicológico é a orientação familiar. A família precisa entender sobre a doença para que consigam conviver com o paciente e controlar o estresse causado pela doença.
Além do tratamento psicológico, é indispensável acompanhamento médico de um psiquiatra para avaliar o uso da medicação para inibir os efeitos mais graves da doença que o impedem de conviver com outras pessoas.
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Autor: psicologa Katia Cristina Brito - CRP 06/112126Formação: A psicóloga Katia Brito é especialista na abordagem psicanalítica e conta com diversos cursos de extensão para a contribuição do desenvolvimento humano.