Espero que você goste desse artigo Conheça as psicólogas que atendem em São Paulo presencialmente e também online por vídeochamada.
Dificilmente se encontrará uma pessoa solteira que nunca se fez essa pergunta. Afinal, nós entramos em relacionamentos, na maioria das vezes, com a melhor das intenções.
Queremos amar e ser amados. Até fantasiamos como seria passar o resto da vida do lado daquela pessoa, destacam os psicólogos.
Criamos mil planos e procuramos fazer todo o possível para agradar e cativar a pessoa amada mas, de repente, tudo desaba como num castelo de cartas.
A pessoa vai embora, por algum motivo fútil, ou mesmo sem motivo algum. Não atende mais os telefonemas.
Não responde às mensagens, não fica mais disponível na rede social, falta aos encontros.
Experiências como essa, repetidas muitas vezes, tendem a causar enorme sofrimento. Sentimentos de baixa auto-estima, inadequação, desespero, frustração e raiva são comuns.
Mas nem sempre o sucesso ou fracasso de um relacionamento é obra do acaso. Nós podemos mudar e melhorar nossos relacionamentos, tornando-os mais satisfatórios e duradouros. Confira como:
A culpa é minha?
Provavelmente sim, mas não pelos motivos que você pensa.
Nossas mães já diziam, com toda a razão: “Se você não se amar, ninguém irá amar você”. Quando temos amor e respeito por nós mesmos, não toleramos comportamentos abusivos ou negligentes.
Percebemos claramente quando uma pessoa está cruzando o limite e não permitimos isso.
Quando não gostamos de nós mesmos, acreditamos que ninguém mais poderia gostar. Então, quando alguém se interessa por nós, encaramos o fato quase como um milagre — desses que podem não se repetir nunca mais.
Então, fechamos os olhos para uma série de coisas, aceitamos tudo que acontece, porque já é o bastante ele/a ter se interessado por mim, nem isso eu mereço.
Esse comportamento é destrutivo, podendo até ser perigoso, visto que os abusos podem se tornar cada vez maiores ou mais frequentes com o tempo, chegando até mesmo à agressão física.
Repetição de comportamentos
Nós temos tendência a reforçar e a repetir os mesmos hábitos – afinal, o ser humano prefere seguir padrões conhecidos.
Infelizmente, mesmo quando esse comportamento não dá bons resultados para nós, podemos continuar repetindo-o, porque é aquilo que fomos treinados a acreditar que era certo, mesmo inconscientemente.
Uma mulher que cresceu presenciando a agressão do pai à mãe pode achar que é certo ou normal que as mulheres sejam agredidas, e ao se relacionar poderá repetir o padrão vivenciado por seus pais.
A mesma coisa pode ser dita de pessoas que se envolvem com alcoólatras ou viciados – elas podem estar repetindo padrões de comportamento. Conhecem seus pares sempre nos mesmos lugares, como baladas ou bares.
Vale ressaltar que pessoas com auto-estima alta e conscientes de si mesmas, por mais que tenham vivido e/ou presenciado relacionamentos ruins ou destrutivos, conseguem romper esses padrões e libertar-se deles, caminhando para uma vida afetiva plena e saudável.
Cuidado com a ansiedade
Muita gente, na ânsia de ter um relacionamento estável, não dá tempo ao tempo – mal conhece a pessoa, já quer saber tudo sobre ela, liga a cada dez minutos, quer conhecer a família, intrometer-se na sua intimidade.
E não é assim que funciona. Cada relacionamento é algo a ser cultivado com atenção, interesse e acima de tudo, paciência.
Permita-se o prazer de simplesmente estar com alguém legal. Não pense no amanhã, no depois, nos filhos, no casamento.
Tudo isso acontecerá no seu devido tempo – e pode nem ser com a pessoa com quem você está agora, o que não significa que você não possa ter um relacionamento prazeroso com ela.
Permita-se ser ajudado
Muitas vezes, tanto a baixa auto-estima como a repetição de comportamentos destrutivos ou a ansiedade excessiva por um relacionamento estável são pontos que não podem ser superados sozinhos.
Um bom psicólogo pode ajudar você a se conhecer melhor, romper padrões de comportamento e diminuir a ansiedade, permitindo que você tenha uma vida afetiva livre e plena com seu parceiro, sem cobranças.
Se você sente dificuldades, dê uma nova chance a si mesmo: procure a ajuda de um profissional de psicologia de sua confiança, a psicoterapia é uma forte aliada nesse processo.
Outros artigos com Tags semelhantes:
- Crises familiares: 4 dicas para lidar com elasAo longo da vida estamos suscetíveis a passar por períodos de extrema tristeza, como também de extrema alegria. Podemos planejar como gostaríamos de conduzir nossas vidas, como a graduação [...]
- Relacionamento virtual: psicóloga comenta 9 cuidados necessários ao entrar em umSegundo uma pesquisa do Millward Brown, 65% dos brasileiros que querem namorar já usaram ou usam sites e aplicativos de paquera para isso. Isso apenas comprova que o relacionamento [...]
- O amor nasce ou ele se constrói?Ah, o amor! Tão cantado em verso e prosa... Todos querem viver um grande amor e todos buscam por ele. Vale lembrar que um relacionamento amoroso pode até nascer [...]
Autor: psicologa Rosangela Silva Santos - CRP 06/155562Formação: A psicóloga Rosangela Silva Santos realiza os seus atendimentos com base na abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Possui cursos de extensão em Terapia Cognitivo Comportamental aplicada na USP e também tem especialização pelo Albert Einstein
Excelente artigo!I
Olá, fico feliz que tenha gostado do conteúdo, obrigada pelo seu comentário. Abraços