Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Giovanna Emily Farias Cantanhêde - Psicólogo CRP 06/186463
A depressão maior é o tipo mais comum desta condição, se destacando entre os 15,5% de brasileiros que sofrem com algum transtorno depressivo.
No entanto, apesar da alta prevalência, a depressão maior é uma questão séria de saúde mental e que demanda uma enorme atenção, tendo em vista os seus sintomas e as ações que ela pode levar um indivíduo a cometer.
Nesse sentido, preparamos neste post um guia completo sobre esse transtorno para que você possa compreendê-lo, esclarecer todas as suas dúvidas e saber identificar quando é hora de buscar ajuda. Boa leitura!
O que é a depressão maior?
A depressão maior, também conhecida como transtorno depressivo maior ou transtorno depressivo unipolar, então é uma condição em que o indivíduo costuma apresentar uma tristeza intensa e profunda sem motivo aparente, além de sensação de vazio e falta de interesse por pessoas e atividades que antes eram tidas como prazerosas.
O humor é tão negativo que é comum a pessoa não sentir vontade nem mesmo de se levantar da cama, tomar banho ou escovar os dentes, por exemplo.
Logo, a depressão maior impacta severamente a vida do indivíduo e pode trazer prejuízos graves para a sua saúde mental, física e laboral.
Quais são as causas do transtorno depressivo maior?
O transtorno depressivo maior pode ter origens diversas, sendo as principais:
- Hereditariedade: pessoas que possuem familiares, sobretudo de primeiro grau, com depressão têm mais chances de desenvolvê-la. Portanto, essa condição pode ser um transtorno ligado à genética.
- Bioquímica cerebral: a depressão também pode ser desencadeada pela deficiência de neurotransmissores, como noradrenalina, serotonina e dopamina. Por isso, essas substâncias cerebrais estão relacionadas à regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor.
- Eventos traumáticos e estressantes: situações que impactam drasticamente a vida de uma pessoa, como a perda de um ente querido, um acidente trágico ou uma doença grave, por exemplo, podem desencadear episódios depressivos em quem já possui uma predisposição genética para tal.
E quais são os seus fatores de risco?
Para quem não sabe, os fatores de risco consistem em uma predisposição que torna o desenvolvimento de uma patologia mais suscetível em um indivíduo do que em outro.
Isso significa que uma pessoa que está dentro de determinado fator de risco têm mais chances de desenvolver a depressão do que outra que não está. Saber disso é importante para tentar prevenir o desencadeamento dessa condição.
Nesse sentido, os principais fatores de risco do transtorno depressivo maior são:
- Estresse e/ou ansiedade crônica;
- Disfunções hormonais;
- Histórico familiar;
- Existência de outros transtornos psiquiátricos;
- Doenças neurológicas, nefrológicas, endocrinológicas, cardiovasculares, neoplasias, entre outras;
- Dependência de álcool e drogas;
- Vivência de traumas psicológicos.
Portanto, se você tem alguma dessas predisposições, vale a pena ficar atento, reforçar os cuidados e procurar um profissional da saúde para receber todas as instruções a fim de evitar o desencadeamento da depressão em alguma fase mais crítica da vida.
Principais sintomas da depressão maior
De forma geral, para que um indivíduo possa perceber se ele ou uma pessoa próxima pode estar sofrendo com o transtorno depressivo maior, os principais sinais são:
- Sensação de tristeza profunda sem motivo aparente;
- Falta de esperança sobre seus objetivos;
- Dificuldade para iniciar um projeto ou projetar o futuro;
- Sensação de vazio;
- Irritabilidade;
- Alterações no sono e apetite;
- Infelicidade;
- Baixa autoestima;
- Expressão facial indiferente;
- Poucos movimentos corporais ou a realização desses de forma lenta;
- Foco em momentos ruins do passado;
- Interpretação distorcida de eventos;
- Sentimento de culpa;
- Olhos normalmente cheios de água;
- Dificuldade de memória e para se concentrar;
- Dificuldade para tomar decisões;
- Em casos mais extremos, pode haver pensamento de autoextermínio.
De forma simplificada, esses são alguns dos sintomas que podem ser percebidos em uma pessoa depressiva. A seguir, listamos quais são os sinais definidos pelos manuais de saúde para o diagnóstico correto da depressão.
Como é realizado o diagnóstico dessa condição?
O diagnóstico do transtorno depressivo maior deve ser realizado por um profissional da saúde, de preferência um psiquiatra ou psicólogo.
Além da análise clínica e do histórico do paciente, ele utiliza o Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais – 5ª edição (DSM-5) para se embasar e ter a certeza de que se trata de uma depressão maior, e não de uma outra condição.
Assim, segundo este manual, para ser diagnosticado o transtorno depressivo maior, o paciente deve apresentar 5 ou mais dos sintomas abaixo, todos os dias, durante pelo menos duas semanas:
- Humor deprimido em grande parte do dia
- Diminuição drástica de interesse ou prazer em quaisquer tipos de atividades
- Ganho ou perda de peso significativa
- Insônia (dificuldade para dormir) ou hipersonia (dificuldade para se manter acordado)
- Alteração na capacidade motora, podendo causar agitação ou atraso psicomotor
- Fadiga extrema, ou seja, sensação de falta de energia
- Sentimento de inutilidade, o que culmina em uma culpabilidade excessiva
- Dificuldade para se concentrar e tomar decisões
- Pensamentos constantes de suicídio e morte
Vale dizer que, quanto antes a pessoa procurar ajuda, mais rápido será o diagnóstico e menos impactos negativos ela sofrerá.
Como tratar o transtorno depressivo maior?
Basicamente, o tratamento da depressão é medicamentoso e psicoterápico. As duas frentes se complementam e são essenciais para a recuperação do paciente:
- Medicamentoso: Os antidepressivos devem ser prescritos por um psiquiatra que avaliará o melhor medicamento baseado nos exames clínicos e no histórico geral do paciente, incluindo familiar e de outras doenças.
- Psicoterápico: Já essa frente envolve a terapia dirigida por um psicólogo. Nela, o paciente poderá trabalhar melhor o trauma que gerou a sua condição (se essa for a causa), bem como aprenderá a modificar os pensamentos e comportamentos que contribuem para a piora da situação. Ou seja, a psicoterapia atua tanto na origem do problema quanto no controle dos sintomas.
É possível prevenir a depressão?
Sim, a depressão pode ser prevenida.
Obviamente, existem cenários em que não há garantias de que ela não surgirá, quando, por exemplo, o indivíduo se enquadra em diversos fatores de risco.
Entretanto, existem boas práticas que podem sim preservar a sua saúde mental e, consequentemente, prevenir o surgimento da depressão, como:
- Praticar atividade física regularmente;
- Ter uma alimentação saudável e balanceada;
- Ter uma boa noite de sono;
- Praticar exercícios de relaxamento, como meditação ou yoga;
- Garantir na semana momentos para o lazer como forma de combater o estresse;
- Ficar atento ao consumo de álcool;
- Não usar drogas ilícitas;
- Fazer terapia para trabalhar o autoconhecimento, ressignificar traumas e mudar padrões de pensamento e comportamento nocivos.
O mais importante é fazer a sua parte e lembrar-se de que a depressão não significa o fim. Com um tratamento adequado, é possível restabelecer o bem-estar e a alegria de viver!
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Autor: psicologa Giovanna Emily Farias Cantanhêde - CRP 06/186463Formação: Embasa seus atendimentos pela Terapia Cognitiva Comportamental. É pós-graduada em Neurociência e Psicologia Aplicada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Busca auxiliar o paciente a entender e interpretar por qual ótica está enxergando a si mesmo, o outro e o mundo e...