Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Yasmin Ramos Torres - Psicólogo CRP 06/163775
Quando sintomas como dor no peito, palpitações e falta de ar surgem de repente, é comum surgir a dúvida: será que estou tendo síndrome do pânico ou infarto? Embora essas duas condições possam gerar sintomas semelhantes, suas causas e tratamentos são bastante distintos.
Portanto, reconhecer as diferenças entre a síndrome de pânico e o infarto pode ser fundamental para tomar as ações corretas e evitar complicações.
Neste artigo, vamos explicar como identificar cada situação e os principais sintomas de cada uma. Confira!
O que é síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um transtorno psicológico que se caracteriza pela ocorrência de ataques de pânico recorrentes, nos quais a pessoa experimenta uma sensação intensa e súbita de medo ou desconforto extremo.
Assim, durante esses episódios, a pessoa pode sentir uma forte necessidade de escapar da situação em que se encontra, mesmo que não haja uma ameaça real.
Embora os ataques possam surgir de forma inesperada, eles muitas vezes criam um ciclo de medo antecipado, onde a pessoa começa a temer a próxima crise, o que pode interferir em sua rotina diária e qualidade de vida.
Principais causas
Embora a causa exata da síndrome do pânico não seja completamente compreendida, alguns fatores parecem contribuir para o desenvolvimento do transtorno, como:
- Genética: Histórico familiar de transtornos de ansiedade.
- Desequilíbrios químicos: Alterações nos neurotransmissores, como serotonina e norepinefrina.
- Eventos traumáticos: Perdas significativas ou grandes mudanças de vida.
Principais sintomas
Os sintomas da síndrome do pânico podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem uma combinação de manifestações físicas e emocionais intensas.
Assim, durante um ataque de pânico, é comum que os seguintes sintomas apareçam:
- Palpitações ou aceleração do ritmo cardíaco
- Falta de ar ou sensação de sufocamento
- Sudorese intensa
- Tremores ou sensação de fraqueza
- Dor ou desconforto no peito
- Tontura, vertigem ou sensação de desmaio
- Sensação de desrealização ou despersonalização (como se estivesse desconectado da realidade)
- Medo intenso de perder o controle, de “enlouquecer” ou morrer
O que é um infarto?
Um infarto, também conhecido como infarto do miocárdio ou ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do coração é bloqueado, geralmente por um coágulo em uma artéria coronária.
Dessa forma, esse bloqueio impede que o tecido cardíaco receba oxigênio suficiente, resultando em danos ou morte das células musculares do coração.
Principais sintomas
Os sintomas de um infarto podem variar em intensidade e nem sempre são evidentes, mas os sinais clássicos incluem:
- Dor no peito: O sintoma mais comum é uma dor ou pressão intensa no centro ou lado esquerdo do peito. A sensação pode ser descrita como um aperto, queimação, peso ou uma forte pressão. Essa dor pode durar alguns minutos ou ir e vir.
- Dor irradiada: A dor do infarto pode se espalhar para outras partes do corpo, como braços (mais frequentemente o esquerdo), costas, pescoço, mandíbula ou estômago. Isso acontece porque o coração e essas áreas compartilham nervos que podem transmitir sensações de dor.
- Falta de ar: A dificuldade para respirar é comum, mesmo em repouso. A falta de ar pode ser acompanhada de uma sensação de sufocamento ou cansaço extremo.
- Sudorese fria: Um infarto geralmente provoca uma sudorese intensa, fria e pegajosa, que pode ocorrer sem razão aparente, como esforço físico ou calor.
- Náusea e vômitos: Embora menos comuns, alguns pacientes, principalmente mulheres, podem sentir náuseas ou vômitos durante um infarto.
- Tontura ou desmaio: Um infarto pode causar tontura, sensação de cabeça leve ou até perda de consciência devido à queda da pressão arterial ou ao coração não bombear sangue de forma eficaz.
Como acontece o infarto?
O infarto do miocárdio geralmente ocorre devido ao acúmulo de placas de gordura (aterosclerose) nas artérias coronárias. Essas placas podem romper-se, formando um coágulo sanguíneo que bloqueia o fluxo de sangue para o coração.
Assim, sem oxigênio, o tecido cardíaco começa a sofrer danos dentro de minutos, o que pode levar à necrose das células. Dependendo da extensão do bloqueio e do tempo que o tecido cardíaco permanece sem oxigênio, os danos podem variar de leves a extensos, podendo ser fatais.
Reconhecer os sinais de um infarto é crucial, pois quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores são as chances de sobrevivência e recuperação. Portanto, ao primeiro sinal de um possível infarto, é essencial buscar atendimento médico de emergência.
Como diferenciar a síndrome do pânico de um ataque cardíaco?
A síndrome do pânico e o infarto podem gerar sintomas bastante semelhantes, como dor no peito, falta de ar e palpitações, o que frequentemente confunde as pessoas.
No entanto, entender as diferenças entre esses dois episódios é fundamental para buscar o tratamento adequado e evitar complicações.
Então, pensando nisso, separamos os principais fatores que ajudam a diferenciar uma crise de pânico de um ataque cardíaco.
Dor no peito
- Síndrome do pânico: A dor geralmente é aguda, localizada, em forma de pontadas ou aperto no peito e tende a ser mais superficial. Muitas vezes, está associada a uma sensação de medo ou ansiedade extrema e dura menos tempo, entre 10 a 30 minutos, embora possa parecer intensa.
- Infarto: A dor costuma ser mais prolongada e profunda, descrita como uma pressão intensa ou sensação de peso no centro do peito. Ela pode irradiar para outras partes do corpo, como o braço esquerdo, costas, mandíbula ou ombros, e pode durar mais de 20 minutos, frequentemente aumentando de intensidade.
Palpitações
- Síndrome do pânico: As palpitações são rápidas e associadas ao pânico, com sensação de coração disparado. Podem vir acompanhadas de uma forte percepção do batimento cardíaco, como se o coração fosse “sair pela boca”, mas o ritmo é geralmente regular.
- Infarto: Embora também possam ocorrer palpitações, o ritmo cardíaco durante um infarto pode ser mais irregular e vir acompanhado de uma sensação de exaustão extrema, suor frio e uma pressão avassaladora no peito.
Falta de ar
- Síndrome do pânico: A falta de ar é uma sensação comum, muitas vezes causada pela hiperventilação (respiração rápida e superficial), que pode dar a impressão de sufocamento. No entanto, essa dificuldade para respirar geralmente não é associada ao esforço físico.
- Infarto: A falta de ar é mais profunda e pode ocorrer mesmo com mínimos esforços ou até em repouso. É comum sentir um desconforto geral que acompanha a dificuldade de respirar, e ela pode ser um sinal de que o coração não está conseguindo bombear sangue de forma eficiente.
Distinguir a síndrome do pânico do infarto pode ser desafiador, principalmente devido à semelhança dos sintomas. Portanto, se houver qualquer dúvida, é crucial buscar atendimento médico de emergência, pois um ataque cardíaco requer intervenção imediata.
Como diagnosticar e tratar um infarto?
O infarto é diagnosticado por meio de avaliação clínica, exames laboratoriais – como a dosagem de troponina – e eletrocardiograma (ECG).
Além disso, a restauração do fluxo sanguíneo é fundamental e pode ser feita com medicamentos trombolíticos, antiplaquetários e betabloqueadores, sendo que intervenções como angioplastia e cirurgia de revascularização também são opções.
Por fim, após a estabilização, a reabilitação cardíaca, que inclui exercícios supervisionados e suporte psicológico, é essencial para a recuperação e prevenção de novos eventos cardíacos.
E como diagnosticar e tratar a síndrome do pânico?
O diagnóstico da síndrome do pânico envolve uma avaliação clínica, na qual o médico analisa o histórico de ataques e sintomas. Exames laboratoriais podem ser realizados para descartar outras condições.
Ademais, o tratamento é geralmente uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicações, como antidepressivos. Vale dizer que a TCC ajuda a identificar e modificar pensamentos distorcidos.
Mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares e técnicas de relaxamento, também são importantes para o manejo dos sintomas.
O mais importante é se cuidar – física e mentalmente – e procurar ajuda sempre que perceber que algo não vai bem.
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Yasmin Ramos
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