Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Marcela Heil de Moraes Paes - Psicólogo CRP 06/124880
As comparações são o caminho para a infelicidade. Além de ser um hábito inútil, ele destrói a autoestima das pessoas.
No mundo atual, comparar-se com terceiros está se tornando cada vez mais comum. As redes sociais incentivaram essa mania ao colocar em evidência vislumbres do sucesso alheio. É preciso ter inteligência emocional para cessar as comparações e ter segurança em si mesmo.
Por que as pessoas se comparam
Avaliar a situação do próximo e trazê-la para perto da sua é normal. Quando esse comportamento é saudável, as pessoas tomam as outras como inspirações a serem seguidas e trabalham para conquistar objetivos semelhantes.
Essa realidade é muito evidente no meio comercial. Proprietários de empreendimentos estão sempre analisando o comportamento dos concorrentes e das grandes marcas para tirarem lições. A partir do caminho de sucesso trilhado pelo outro, constroem o seu.
Como estamos sempre em contato com outras pessoas, às vezes surgem questionamentos acerca do nosso propósito de vida. Será que estamos fazendo o que é certo para nós? Olhamos para a vida do outro para fazer comparações com pontos semelhantes e identificar diferenças.
Para alguns, esse hábito acontece tão naturalmente quanto comer. Essas pessoas tendem a ser mais inseguras. A falta de autoconfiança faz com que elas busquem o que está faltando em suas vidas no outro.
Deste modo, todo tipo de sentimento negativo surge – inveja, incerteza, culpa, tristeza, raiva e frustração – e o apreço por si mesmo diminui.
Como as comparações são prejudiciais
A comparação se torna prejudicial quando você passa a se cobrar para ser alguém que não é. Baseado no que o outro tem e no que você ainda não conquistou, você se pune e se ridiculariza.
Em um mundo extremamente competitivo e exigente, essa atitude está cada vez mais comum. O sucesso e a perfeição são instigados a todo instante nas redes sociais e nos ambientes profissionais. Às vezes, esse estímulo é feito com evidente grosseria para tentar fisgar a atenção do maior número de pessoas.
Logo, as pessoas começam a levantar as seguintes questões dentro de si:
- O que o outro tem que eu não tenho?
- Por que não obtenho os mesmos resultados que o outro?
- O que estou fazendo de errado?
- Por que é tão difícil para mim e para os outros, tão fácil?
Além disso, o caminho trilhado por indivíduos célebres é colocado como parâmetro e, quando não se consegue segui-los, vem a sensação de fracasso. Embora seja possível se inspirar em hábitos, traços de personalidade e decisões de terceiros, é preciso ter consciência para não extrapolar na avaliação da vida alheia.
As constantes cobranças para ser sempre “mais do que já é” começam a minar a autoestima, corroborando para fracassos, erros e frustrações.
O emocional fica tão perturbado com a quantia exagerada de pensamentos e emoções negativas que pode desencadear um distúrbio psicológico, como a ansiedade e a depressão. Fazer comparações é uma atitude muito venenosa para a saúde mental.
Cada pessoa tem a sua história
Já pensou se todas as pessoas fossem iguais?
Se você fosse idêntico ao seu vizinho, conquistaria o mesmo que ele, mas não teria individualidade. O mundo ficaria tedioso com a falta de diversidade de personalidades e ideias.
Você, do jeito que você é, pode contribuir para o mundo de formas únicas. Do mesmo modo, pode conquistar todos os seus objetivos sendo exatamente como é. Não é preciso ser ou fazer igual ao outro para isso.
Um fator que costuma pesar nas comparações é o tempo. Em razão da característica imediatista da sociedade atual, as pessoas querem sucesso rápido. Caso estejam “atrasadas” em comparação ao outro, se punem com pensamentos e expressões autodepreciativas.
O tempo de cada um é único.
O outro pode ter tido oportunidades específicas e se esforçado de modo desconhecido para chegar aonde está. Raramente o sofrimento e os sacríficos que antecedem o sucesso são trazidos à tona, então, como você pode se comparar com alguém que não conhece totalmente?
Você precisa amar a sua trajetória, o seu passado, os seus erros, os seus atributos e as suas habilidades acima de tudo. São esses elementos que construíram quem você é hoje.
Como evitar fazer comparações?
Existem várias formas de quebrar o hábito de fazer comparações e todas elas possuem um elemento em comum: o amor-próprio. É preciso ter amor por quem você é para deixar de se importar com o que está acontecendo com os outros e cessar desejos invejosos.
Abaixo, estabelecemos quatro dicas para fazer isso.
Todavia, como essa questão é muito delicada e pessoal, você pode precisar de orientação personalizada. A insegurança e o desprezo por si mesmo não serão ressignificados da noite para o dia. A psicoterapia pode ajudá-lo a elevar a sua autoestima de modo menos penoso!
1. Se conheça
Quem se conhece geralmente tem mais sucesso por uma razão simples: as suas habilidades e atributos positivos são usados ao seu favor.
Esses indivíduos não aceitam estar em situações desfavoráveis. Por exemplo, não se permitem ficar em um trabalho que não reconhece o seu potencial e não mantém amizades tóxicas.
Outro benefício do autoconhecimento é o fortalecimento da autoconfiança. É normal pessoas inseguras cederem nos cenários citados em razão das pressões sociais.
Quando você sabe quem é, contudo, tem ciência do que é capaz e do que não é e aceita ambas as realidades. Por isso, não vê motivo para se diminuir perante situações desconhecidas ou comentários maldosos.
2. Se valorize
Fique contente por ter as qualidades e os traços de personalidade que possui. Se sentir vontade de mudar, faça isso somente por você. Não se obrigue a modificar o seu jeito de ser para agradar alguém.
Valorize também as suas experiências de vida, pois elas foram determinantes para a construção da sua individualidade. Se passou por momentos ruins no passado, não os desmereça. Todo mundo guarda vivências difíceis na memória.
Quem se valoriza não tem necessidade de se provar para o outro ou de ceder às opiniões alheias, pois conhece a si mesmo.
Para quem tem autoestima baixa, a dica é fazer listas de qualidades, vitórias e momentos agradáveis com frequência. Anote também quando receber elogios ou reconhecimentos por sua competência. Esses pequenos momentos também são importantes e devem ser valorizados. Com a prática desse exercício, a sua autopercepção se tornará positiva.
3. Se perdoe
Você já agiu de má fé em algum momento? A maioria das pessoas já! A culpa e a vergonha por vezes aprisionam os indivíduos que reconhecem as suas falhas do passado. Porém, essa atitude não é muito produtiva.
O ideal é se perdoar por ter cometido atos infames, aprender com os erros e fazer as remediações necessárias no presente. Mesmo que tenha magoado alguém ou colaborado para uma situação ruim, perdoe o seu “eu” do passado por não ter tido a mesma consciência que possui hoje.
Perdoar-se não é o mesmo que se estabelecer como o dono da verdade, como se costuma pensar. O autoperdão é necessário para seguir em frente e mudar comportamentos problemáticos. O perdão libera as pessoas da culpa, possibilitando o amadurecimento emocional.
Então, perdoe a si mesmo para ser capaz de ter uma conduta melhor no futuro.
Vale também pedir perdão a quem você prejudicou. Carregar esse arrependimento consigo por toda a vida fere a saúde mental. A outra pessoa pode até se sentir mais leve ao receber o seu pedido de perdão. Já se não tiver interesse em perdoá-lo, tudo bem. O seu papel você fez.
4. Se ame
Você já deve ter ouvido o ditado popular “quem ama, cuida” por aí. Ele geralmente é usado no contexto dos relacionamentos afetivos, mas também se encaixa quando o assunto é amor-próprio.
Quando você se ama e se aceita por completo, cuida de si mesmo. Pratica exercícios físicos e se alimenta bem para fortalecer o corpo, poupa o seu bem-estar emocional de conflitos desnecessários, toma decisões com base em suas vontades e, basicamente, vive a vida do jeito que deseja.
O amor-próprio automaticamente inutiliza as comparações nocivas à autoestima. Ele muda o foco da história do outro para a sua história e incentiva questionamentos acerca do que você pode fazer para escrevê-la da melhor forma possível.
Mas como se amar? É possível se apaixonar por si mesmo ao adotar uma conduta mais leve, sem julgamentos, condenações ou cobranças. Lembre a si mesmo todos os dias que você é humano assim como todas as outras pessoas. Por isso, merece ser amado e perdoado.
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Autor: psicologa Marcela Heil de Moraes Paes - CRP 06/124880Formação: A psicóloga Marcela Paes possui curso em TCC – Terapia Cognitiva Comportamental e é certificada em Thetahealing pelo ThetaHealing Institute of Knowledge, auxiliando os seus pacientes a reprogramarem suas crenças limitantes e padrões de comportamento, com foco em desenvolver suas potencialidades.