Relacionamento familiar
Como conviver em harmonia
Com tanta tecnologia ao alcance das pessoas e com a rotina conturbada no trabalho ou na escola, a harmonia no relacionamento familiar está ficando cada vez mais rara.
Pais e filhos moram na mesma casa, mas vivem ilhados, não se relacionam ou interagem entre si e pouco se comunicam.
Contar com a ajuda de um psicólogo em uma terapia familiar sempre é recomendável para ajustar todas essas questões. O profissional vai analisar a dinâmica doméstica junto à família e propor formas de um convívio muito mais fácil e interessante.
A TV e a internet com suas redes sociais tomaram o lugar das conversas no café da manhã, almoço ou jantar ao redor da mesa. Manter uma relação saudável em casa e superar os contratempos são os grandes desafios da família contemporânea.
E nenhuma é perfeita, com ou sem tecnologia. Doses de carinho, compreensão, humildade e amor são a base de tudo.
Dessa forma, é possível criar o diálogo e manter a democracia no lar, respeitando e sabendo ouvir as opiniões e sugestões de todos.
Veja como o psicólogo pode orientar sobre os melhores caminhos para um relacionamento familiar harmonioso
Cabe ao psicólogo trabalhar os integrantes da família para terem posturas alinhadas e seguir as regras do bom convívio.
É em casa, normalmente com as pessoas que temos mais afinidade, que estouramos quando estamos com algum problema, é o lugar onde nos sentimos mais confortáveis para perdermos a paciência.
Mas se todos estiverem mal no mesmo dia, a casa pode cair. Por isso, é importante que alguém mantenha o equilíbrio e aja com mais racionalidade nesse momento.
É fundamental, também, respeitar o instante de fúria do outro, respirar fundo e buscar o diálogo depois dos ânimos acalmados.
Dicas para tornar o relacionamento familiar mais leve:
- Palavras e atitudes carinhosas, como abraços e beijos unem as pessoas e fazem com que elas se sintam mais acolhidas. Faça sempre isso, principalmente com seus filhos.
- Crie o hábito de manter uma conversa civilizada com todos, mesmo que seja por pouco tempo: divida suas alegrias, fale dos acontecimentos do dia e ouça, também, o que eles têm para dizer.
- Saiba perdoar e pedir perdão. A vida é muito breve para guardar rancores.
- Não seja tão tolerante, mas também não abuse do poder. Saiba impor limites e seja claro na hora de ditar as regras.
- Procure não discutir com seu parceiro perto dos filhos porque isso diminui a sua autoridade e provoca uma sensação de instabilidade no lar. Seja reservado nesse aspecto.
- Busque tolerar os defeitos de seus familiares. Ajude essas pessoas e também peça ajuda para melhorar os seus defeitos. Conviver bem em família é aceitar os outros com os defeitos que eles ainda não conseguiram vencer.
- Veja as qualidades dos integrantes de sua família e diga isso a eles. O estímulo positivo transforma as pessoas de tal maneira que tudo a seu redor fica mais alegre e harmonioso.
- Pratique a solidariedade em casa. Ajude nas tarefas ou em outros momentos mais difíceis.
- Equilibre o uso da internet com as atividades que têm com sua família. Afinal, a tecnologia também ajuda a nos comunicar com as pessoas que gostamos e a compartilhar esses momentos felizes.
Quem leu esse texto também se interessou por:
Como enfrentar relacionamentos extraconjugais
Como enfrentar relacionamentos extraconjugais, através de terapia de casal ou terapia individual ? Cada situação terá sua terapia mais recomendada
Por que dar um tempo na relação?
Quando e em que momento pode ser útil dar um tempo na relação ? Em algumas situações, o estresse e a irritação chegam a um ponto que fica muito difícil ter uma conversa produtiva.
Quero recuperar meu casamento. O que fazer?
Quero recuperar meu casamento. O desgaste no casamento não é algo que começa da noite para o dia. Há muitas pequenas discussões, discordâncias e decepções por trás de todo esse processo. Terapia de casal com psicólogo pode ser um recurso útil para o casal.
*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.
Autor: Thaiana F. Brotto
CRP 06/106524 – São Paulo
FORMAÇÃO
Graduação em Psicologia pela PUC-PR em 2008. Pós-graduação em Terapia Comportamental pela USP. E pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental pelo ITC