Ouça ou leia. Espero que você goste desse artigo Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo e os psicólogos online por videochamada. Autor: Rosangela Silva Santos - Psicólogo CRP 06/155562
As redes sociais estão por toda a parte. Elas são ferramentas de trabalho versáteis, indispensáveis para determinados campos de atuação, e preenchem grande parte do tempo livre das pessoas. Para alguns, também são métodos para ganhar fama e popularidade.
Mas, as redes sociais também podem ser perigosas. O seu uso indevido e excessivo pode trazer sérios prejuízos para a saúde física e mental, vida profissional, relacionamentos, relações familiares e autoestima.
A pressão sofrida por personalidades da internet é um exemplo dos malefícios desses espaços virtuais. Ao exporem as suas intimidades online, essas pessoas cruzam a linha entre a vida pessoal e a pública.
Assim, quem é consumidor assíduo do seu conteúdo acredita ter o direito de ditar regras e fazer cobranças. Afinal, por que alguém compartilharia tanto de si mesmo se não quisesse receber feedbacks?
Existem outras formas de pressões provenientes das redes sociais que podem atrapalhar a vivência das pessoas. Falaremos sobre elas no post de hoje.
Pressão oriunda das redes sociais
O nosso mundo gira ao redor da tecnologia e, sobretudo, da internet. Se antes as pessoas precisavam deixar as suas casas para se socializar, hoje basta acessar um software, site ou aplicativo para conversar com quem se gosta.
Trabalhar, pagar contas, fazer compras – tudo pode ser feito online.
Assim como tudo na vida, as redes sociais, espaços onde as pessoas criam seus mundinhos particulares e interagem com os outros, possuem um lado positivo e negativo. Para não sofrermos com os aspectos ruins desse vasto mundo virtual, precisamos aprender um pouco de etiqueta social aplicada às redes sociais.
A pressão nas redes pode ser sentida de diversas maneiras. Tem a pressão para ter uma vida emocionante, com viagens, conquistas profissionais e experiências de vida incríveis. Quem admira o estilo de vida do colega, mas é incapaz de fazer o mesmo que ele, pode acreditar que é uma pessoa medíocre, desinteressante, inculta ou pobre.
Há, também, a pressão para ter uma aparência considerada “adequada”. Gurus de beleza constantemente ditam padrões a serem seguidos. É preciso ser magro, alto, baixo, loiro, moreno, sarado, ou seja, a cada momento algo novo surge e desperta o fascínio das pessoas.
Quem não consegue acompanhar as tendências e não tem condições de pagar por procedimentos estéticos, acaba se sentindo inferior. Já outros podem gastar todas as economias para mudar a aparência a fim de elevar a autoconfiança.
Sem contar que, embora tenha muita informação interessante e útil, muita coisa negativa também circula pelas redes. Durante a pandemia de coronavírus, por exemplo, essas plataformas foram utilizadas tanto para confortar quanto para espalhar medo.
Consequência das pressões das redes sociais
Na tentativa de corresponder a todas as expectativas criadas pelas redes sociais, as pessoas tentam mudar a si mesmas. Precisam de uma aparência nova, uma casa ou decoração nova, um emprego novo, um parceiro novo e assim por diante.
É comum as pessoas forçarem os seus limites para alcançar os seus objetivos ou exporem demais as suas vidas privadas e se arrependerem depois. A busca infindável por ideais de perfeição, popularidade, beleza e sucesso acaba despertando muitos sentimentos ruins.
Ansiedade, depressão, pânico, estresse… A pressão das redes sociais pode causar perturbações à saúde mental dos usuários, levando-os a acreditar que nunca estarão satisfeitos com as suas vidas.
O fato de certos indivíduos utilizarem esses espaços virtuais somente para criar discórdia não ajuda. Como responder bem a opiniões negativas e críticas constantes? Como controlar a raiva, tristeza e frustração ao interagir com quem parece só querer acabar com o dia do outro?
É preciso estar com a autoestima fortalecida para não se deixar levar pelas ‘sugestões’ de modos de vida e caminhos para a felicidade deste vasto mundo virtual. Caso contrário, a autoimagem pode sofrer com comparações desnecessárias.
Pressão das redes sociais para os mais jovens
As redes sociais não podem se tornar somente um perigo para adultos. Crianças e adolescentes também podem ser afetados negativamente por elas.
Um estudo do Centro Nacional de Vício e Abuso de Substâncias da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, identificou que as redes sociais podem influenciar adolescentes a usarem drogas e álcool. Foi revelado que 75% dos adolescentes participantes do estudo que viam fotos de jovens em festas com drogas e álcool nas redes sociais se sentiam encorajados para fazer o mesmo.
Os adolescentes e as crianças são sugestionáveis e, quando encontram algo interessante, podem ficar obcecados com aquilo por um tempo.
É o caso de jovens que compartilham conteúdo pró-anorexia e pró-bulimia na internet, por exemplo. Cerca de 58% dos sites analisados neste estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos foram criados por adolescentes para outras adolescentes.
Além disso, adolescentes na escola podem sofrer ou praticar cyberbullying. Fofocas e mentiras podem facilmente ser disseminadas em grupos de conversa enquanto provocações de colegas podem ser constantes em seus perfis pessoais. Eles também são suscetíveis a sofrer insinuações de predadores que buscam se aproveitar da sua falta de experiência.
Embora existam softwares de controle de conteúdo, que ajudam os pais a monitorar o que os filhos têm acesso na internet, é impossível afastá-los completamente das influências das redes sociais e outras plataformas.
Coleguinhas podem emprestar celulares e computadores a eles, compartilhar informações que os pais consideram indesejadas e até ajudá-los a burlar os programas voltados para restringir o acesso a conteúdos impróprios. Sendo assim, a orientação acerca do que é apropriado e do que não é nas redes sociais deve começar cedo.
Como lidar com as pressões das redes sociais?
Com tantas possibilidades, boas e ruins, encontradas nas redes sociais, é fundamental aprender a lidar com o conteúdo recebido. Você não precisa levar tudo o que é consumido nas redes de forma literal. Não é porque está na internet que é verdade ou deve, em algum momento, se tornar a verdade para todos automaticamente, não é?
Veja as nossas dicas para administrar as pressões das redes sociais e ter uma vida online mais saudável.
1. Pare de se comparar
Não alimente esse hábito pouco produtivo e prejudicial para a autoestima. Se comparar com os outros não vai ajudar você a ter a vida que você deseja, não é mesmo? Em vez disso você pode usar a conduta e história alheia como inspirações para alcançar os seus objetivos.
2. Meça o seu sucesso a partir dos seus próprios critérios
Cada pessoa tem uma ideia única de sucesso, mas, nas redes sociais, é comum encontrarmos definições que se dizem universais. Muitas vezes, estão associadas à vida profissional. Mas, para você, ter sucesso pode ser casar-se com alguém legal, viajar o mundo ou chegar ao topo da carreira acadêmica. Se permita viver de acordo com os seus próprios critérios de sucesso.
3. Encontre o seu propósito de vida
Para evitar comparações, defina um propósito para a sua vida. Cada um dedica o seu tempo e dinheiro no que acha ser mais adequado para si. Então, não se deixe levar pelos propósitos de vida alheios!
Você pode estar insatisfeito com a sua vida por achar que precisa ter uma vida semelhante à do outro, mas, na verdade, o que você possui e quem você é hoje já são o suficiente. Encontre a sua própria aspiração (ou aspirações).
4. Aceite a sua vida como ela é
Lembre-se: cada pessoa é única. É impossível comparar personalidades, experiências de vida e sentimentos. Não se sinta mal por não ter a suposta vida dos sonhos daquela personalidade da internet que você segue, amigo ou parente. Aceite a sua vida como ela é e faça o seu melhor dentro do possível.
Para os pais: orientação é fundamental
As redes sociais são uma parte importante da sociedade atual. É raro encontrar um jovem que não tenha algum tipo de presença online. A integração do virtual na vida diária criou uma nova tarefa para os pais: ensinar os filhos a usarem as redes sociais e internet.
Desde pequenos, oriente os seus filhos sobre os conteúdos encontrados online, especificando o que é apropriado e o que não é. Mantenha uma postura convidativa e compreensiva para que eles se sintam confortáveis a ponto de tirar dúvidas com você sobre coisas aprendidas online.
É melhor orientar do que proibir. Como dito, é muito fácil para uma criança ou adolescente encontrar outras formas de entrar em contato com o conteúdo das redes sociais e internet. É melhor que façam isso em casa, com a orientação dos pais, do que em outros ambientes, certo?
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Autor: psicologa Rosangela Silva Santos - CRP 06/155562Formação: A psicóloga Rosangela Silva Santos realiza os seus atendimentos com base na abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Possui cursos de extensão em Terapia Cognitivo Comportamental aplicada na USP e também tem especialização pelo Albert Einstein
i Muito interessante o artigo, são coisas do nosso dia adia que mesmo sem perceber, moldamos nosso comportamento ou mudamos nossas buscas por algo que e a realidade ou sonho de outro.
Olá, fico feliz que o conteúdo do artigo tenha te ajudado de alguma maneira. Obrigada pelo seu comentário. Abraços
Cara Doutora Thaiana!
Relevante, o tópico desenvolvido aqui. Principalmente, no momento no qual vivemos. Muito obrigado por ele.
Forte abraço!
Luís Monteiro